Coren-SP recebe representantes da Secretaria Estadual de Saúde para debater autonomia dos enfermeiros diante a Sífilis

Para discutir temas relacionados à saúde da mulher, o Coren-SP recebeu, nesta sexta-feira (30), representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de São Paulo, em reunião que abordou aspectos sobre a área de atuação dos enfermeiros nos diagnósticos da Sífilis. Neste encontro, esteve o presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos e as conselheiras Ivete Trotti e Vanessa Morrone.

As representantes da SES, atuantes na área de Saúde da Mulher, são Maria Clara Gianna, Marisa Lima, Cristina Langkammer Martins, Angela Tayna e Edna Lavieri, que vieram dialogar sobre a autonomia dos enfermeiros e formas de abranger os profissionais responsáveis pelo tratamento da Sífilis Congênita: “Nós estamos muito contentes com essa aproximação do Coren-SP, pra que a gente possa efetuar ações relativas a Sífilis da gestante, conhecida também como congênita, para o estado de São Paulo com o apoio dos profissionais de enfermagem por meio do conselho”, disse Marisa.

O presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos (à esquerda), com as representantes da Secretaria Estadual de Saúde, e as  conselheiras Ivete Trotti e Vanessa Morrone
O presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos (à esquerda), com as representantes da Secretaria Estadual de Saúde, e as conselheiras Ivete Trotti e Vanessa Morrone

A Sífilis Congênita é causada pelo treponema pallidum e transmitida ao feto pela placenta. A forma de transmissão é feita pela mãe durante a gestação, e o agravamento acontece caso não haja tratamento ou com método de assistência inadequado para a criança durante todo o ciclo de gravidez.

A conselheira Ivete Trotti destaca essa parceria entre a autarquia e a Secretaria do Estado de Saúde, para que os profissionais tenham ciência da sua importância no tratamento dessa enfermidade: ” O Coren-SP busca sempre uma aproximação com todos os profissionais e quando a gente se une a Secretaria de Estado da Saúde, isso faz uma grande diferença. Nós queremos somar forças para que o enfermeiro se sinta empoderado para fazer o que é necessário, desde a Atenção Básica até o nível hospitalar, sem medo de prescrever, seguir os protocolos e fazer sim o tratamento de Sífilis. A gente sabe que essas questões de reações anafiláticas são poucas, pequenas. e que cada unidade deve ter os equipamentos necessários para, caso isso aconteça, prestar um atendimento ao paciente”.

Reunião sobre a saúde da mulher na sede do Coren-SP

“Então não há motivos do enfermeiro se encolher e não querer assumir o seu papel, que é um papel de empoderamento”, finalizou a conselheira.

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