Prefeituras de Areias e Brejo Alegre participam de capacitação no Coren-SP para coleta de exames de monkeypox

O Conselho Regional de Enfermagem, por meio do Coren-SP Educação, desenvolve diversas atividades, presenciais e online, voltadas para desenvolvimento dos profissionais de enfermagem.

Na última sexta-feira (23), profissionais da enfermagem dos municípios de Areias e Brejo Alegre participaram de atividade de aperfeiçoamento no Coren-SP Educação sobre as técnicas de coleta para exames em casos suspeitos de Monkeypox. A iniciativa é uma parceria entre as secretarias e diretorias de saúde das respectivas cidades. Durante a atividade, ministrada pela profissional Lívia Galbiatti, do Hospital Emilio Ribas, procedimentos como o utilização correta dos EPIs e diferentes formas de coleta para os vários estágios da doença foram apresentados aos participantes para reduzir o número de diagnósticos errados dentro dos hospitais.

Conselheira Vanessa Morrone e turma das prefeituras de Areias e Brejo Alegre

A conselheira Vanessa Morrone, em nome do Coren-SP, esteve presente para a recepção da turma e mostrou-se muito satisfeita com o desempenho apresentado. A conselheira, que também é coordenadora dos Grupos de Trabalho sobre capacitação de Monkeypox, comenta que “foi extremamente importante ver o quanto enfermeiros fora da capital estão presentes em nossas capacitações, uma vez que instrumentalizar os profissionais é ofertar uma assistência com qualidade e embasamento científico atualizado”. Vanessa finaliza agradecendo a parceria entre as secretarias de saúde e a gestão local dos municípios de Areias e Brejo Alegre por incentivarem a enfermagem local.

Monkeypox: Sintomas, tratamento e prevenção

A Monkeypox, conhecida também com Varíola dos Macacos, se trata de uma doença zoonótica, causada pelo contato de humanos com roedores silvestres, humanos e materiais infectados pelo vírus.

Os primeiros sintomas da doença aparecem como dores musculares e de cabeça, febre, exaustão e linfomas inchados, e em casos mais graves evoluindo para lesões na pele prurientes e dolorosas. Apesar de não haver tratamento específico para a doença, recomenda-se a adesão das medidas indicadas pelo médico responsável, como o uso de analgésicos, a devida higiene e adoção de alimentação saudável. Caso o paciente esteja na presença de não infectados, até que o isolamento seja possível, recomenda-se a cobertura das feridas com curativos para evitar a transmissão.

As medidas de prevenção da doença são, para viajantes e moradores de países endêmicos: evitar contato com animais possivelmente infectados e transmissores da doença, higienização das mãos com água e sabão e uso do álcool em gel.

Fontes consultadas: Prefeitura de São Paulo, Hospital Oswaldo Cruz e FioCruz.

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