Coren-SP faz posse presencial de oito novas Comissões de Ética de Enfermagem
A Coordenadoria das Comissões de Ética de Enfermagem (CEEs) do Coren-SP realizou nesta terça-feira (24) duas cerimônias de posse que instalaram um total de oito novas CEEs de instituições de saúde paulistas. As cerimônias ocorreram em dois períodos: matutino e vespertino, no auditório da sede do Coren-SP, com condução das conselheiras Ivete Trotti e Jane Bezerra, respectivamente coordenadora e secretária das CEEs do Coren-SP.
Na parte da manhã, a cerimônia contou com a presença do presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos, que fez a abertura do evento. Além de James e das conselheiras Ivete e Jane, os conselheiros Gesus Andrade, Virgínia Tavares, Sérgio Cleto, Wagner Batista, Vanessa Morrone, Eugênio Dantas e Márcia Rodrigues também acompanharam as posses.
Em sua fala aos profissionais de enfermagem membros das Comissões de Ética, o presidente do Coren-SP destacou a importância do conhecimento técnico-científico na prevenção de erros: “Só com o conhecimento podemos evitar imperícia, imprudência e negligência”, frisou.
James também destacou para os profissionais o papel de líder que cada um deles deve exercer dentro das instituições onde trabalham, no tocante à ética profissional: “Vocês são importantes nas instituições de vocês. Em cada uma das instituições aqui representadas vocês devem estar prontos para fortalecer ainda mais a enfermagem e propagar as ações éticas resguardadas por este conselho”.
Antes da cerimônia de posse, a conselheira Ivete Trotti fez uma palestra para os profissionais, detalhando a atuação da Comissão de Ética de Enfermagem no dia a dia hospitalar. Além de dar exemplos, Ivete destacou a função central de uma CEE: “É importante que vocês se lembrem que a comissão de ética não tem caráter punitivo. A decisão de punir um profissional é sempre do órgão fiscalizador. A CEE não é delegacia, ela acolhe e ouve o profissional, cumprindo um papel educativo, orientativo e consultivo”.
Ivete aconselhou que os membros das CEEs empossadas ajam com moderação e inteligência: “precisamos ter empatia com nosso colega, da mesma forma que temos com o nosso paciente. Temos sempre que avaliar as situações e as pessoas, buscando conciliar. Conciliar é muito importante”, lembrou ela, destacando também que uma CEE deve trabalhar com autonomia, poder de decisão, averiguação prévia e resolutividade dentro da instituição.
Após a palestra, Ivete diplomou as CEEs das seguintes instituições: Amparo Maternal; GRAAC; AMA/UBS Integrada Jardim Nordeste; Supervisão Técnica de Saúde de São Miguel Paulista.
Já no período da tarde, às 14h, foram empossadas as CEEs das seguintes instituições: Hospital Alvorada Taguatinga; AMA Alexandre Zaio; AME Dra. Maria Cristina Cury; Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Sobre as Comissões de Ética de Enfermagem
As Comissões de Ética de Enfermagem são formadas por profissionais de enfermagem eleitos dentro das instituições de saúde. Sua função é ser um elo de ligação entre o Coren-SP e aquela instituição, zelando pelo cumprimento dos preceitos éticos e legais dentro da unidade.
A atuação de uma CEE é autônoma. O Coren-SP dá posse à CEE e a assessora, mas os próprios profissionais de enfermagem das instituições fazem sua comissão eleitoral e elegem seus representantes. Ivete lista os critérios para integrar uma Comissão de Ética: “São enfermeiros, obstetrizes, técnicos e auxiliares de enfermagem que devem estar em dia com o conselho e não podem ter sofrido processos éticos, pois depois de eleitos eles exercerão essa função de forma autônoma”, orienta Ivete Trotti.
Para apoiar as CEEs, o Coren-SP lançou o Manual das Comissões de Ética de Enfermagem do Estado de São Paulo, que contém informações de grande importância para os membros das CEEs em nosso estado, com orientações e a legislação que rege a enfermagem. A versão em PDF do manual está disponível de forma gratuita no site do Coren-SP.
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