USP e Unesp participam de Júri Simulado na sede do Coren-SP

A conselheira Wilza Spiri e os conselheiros Jordevan Ferreira, Marcus Vinícius de Lima e Anderson Rodrigues realizaram a simulação de um julgamento ético com os alunos da escola de Enfermagem da USP e Unesp Botucatu. A atividade ocorreu na última segunda-feira (19) e deliberou sobre um caso fictício de óbito por imperícia.

Jordevan reafirma o caráter educativo do Coren-SP e aponta o excesso de atividades atribuídas aos profissionais de enfermagem como ponto a ser considerado durante as sessões

Ao longo da atividade, os estudantes foram apresentados às etapas e equipes que compõem o processo de construção e realização do processo, como a Comissão de Instrução, Relatoria e procedimentos realizados em plenária, e participaram exercendo as funções atribuídas à promotoria, defesa e júri.

Devido a complexidade dos processos tramitados no Coren-SP, o conselheiro Marcus Vinícius explicou que as particularidades dentro do processo podem levar a mais de uma conclusão na plenária. Ele complementa e diz que o ponto de vista apresentado pelo relator pode, por consideráveis vezes, divergir da percepção dos demais conselheiros presentes na audiência. “Quando o caso é polêmico e possui muitas nuances e particularidades, existe a possibilidade da existência de pensamentos diferentes sobre o mesmo fato”, comentou.

Dra. Wilza Spiri, conselheira e coordenadora das Câmaras Técnicas do Coren-SP, apresentou alguns métodos para o cálculo das penalidades. Segundo ela, para que não haja uma aplicação de pena desproporcional ao ocorrido, a dosimetria atua com o auxílio do Código de Ética para mensurar a penalidade necessária. A conselheira também comentou que o novo Código de Ética possibilita a realização de conciliação em casos considerados leves e moderados.

Wilza ainda explica que o processo pode correr nas estancias necessárias e com colaboração das entidades

O conselheiro Anderson expõe aos presentes algumas normas sobre a participação dos conselheiros nas audiências. Ele conta que, para a participação no processo, é necessário que o conselheiro não possua nenhuma relação com nenhuma das partes e se apresente sem dependências judiciais.

Anderson também apresenta a possibilidade de ambas partes de solicitarem revisão da decisão ao Cofen

Ao final do julgamento, Jordevan introduziu os estudantes a algumas pautas relevantes para a categoria e apresentou especializações que ganharam expressividade nos últimos anos, como estética e empreendedorismo.

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