Coren-SP Educação promove atividade sobre dengue, zika, chikungunya e febre amarela
O Coren-SP Educação apresentou, no dia 06/02 (segunda-feira), uma nova transmissão sobre quatro arboviroses com incidência no território brasileiro: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A palestra “Dengue, Zika e Chikungunya: Atualização dos Cuidados frente a essas Arboviroses” teve como objetivo fomentar discussões sobre a epidemiologia dessas doenças, alertar para as principais forma de prevenção visando assegurar a saúde da população brasileira e os principais cuidados de enfermagem no tratamento em casos suspeitos/confirmados.
Com mediação da enfermeira de educação permanente do Coren-SP Educação, Gisele Gentil, a atividade contou coma a apresentação da Dra. Juliana Almeida Nunes, enfermeira e especialista em Saúde Coletiva e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.
Como introdução, Juliana apresentou os fatores sociodemográficos e ambientais que interferem no número de incidência de casos em diferentes regiões do país: desmatamento, falta de saneamento básico e crescimento populacional desordenado. Ela explicou a ocorrência de aumento sazonal, com maior frequência de casos em épocas de altas temperaturas e chuvas.
A atividade ainda contou com temas como história e desenvolvimento das doenças no decorrer das eras e diferentes sorotipos circulantes da dengue. De acordo com a enfermeira, já existiam registros da febre da dengue durante a Dinastia Chin (211 a.C – 206 a.C), na China.
Além da dengue, Dra. Juliana tratou sobre os principais sintomas e fisiopatologias do zika vírus. A enfermeira apresentou as diversas formas de transmissão, sendo a principal através da picada do mosquito Aedes Aegypti. Outras formas descritas em literatura são: por contato sexual, transfusão de sangue e hemoderivados, e a possibilidade da transmissão vertical, da gestante para o bebê.
A febre amarela também esteve em pauta devido a identificação de casos confirmados no estado de São Paulo nos últimos anos. Dra. Juliana alerta aos profissionais presentes que, apesar da maioria da população infectada não apresentar evoluções graves, cerca de 5 a 10% das pessoas acometidas podem apresentar complicações necessitando de internação. Ela ainda reforçou a vacinação como a melhor estratégia para a prevenção.
Ao final da atividade, Gisele e Juliana responderam algumas dúvidas enviadas pelos profissionais presentes, que trouxeram questões como a importância dos profissionais de enfermagem na orientação da população quanto as medidas de prevenção para a eliminação de criadouros do mosquito, desenvolvimento de vacinas e dores crônicas que podem ocorrer em alguns casos de chikungunya.
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