Comunicação não violenta: metodologia e benefícios

A comunicação não violenta (CNV) é uma prática instituída para treinar habilidades de fala e escuta com o objetivo de evitar gentilmente problemas causados durante o convívio coletivo. Visando o bom relacionamento entre as partes envolvidas, a CNV é aplicada para possibilitar mais segurança para expressar os sentimentos e, apesar de, superficialmente, essas seções soarem muito simples de serem aplicadas ao dia a dia, ao serem tirados do papel, é importante se atentar a fatores externos, como ego e crenças que dificultam o entendimento de cotidianos o qual não está inserido. O ser humano não é, muitas vezes, educado para expressar seus maiores traços de humanidade, sentimentos e necessidades e, por isso, dificuldades são encontradas em relações intra e interpessoais.

Por que adotar as práticas da comunicação não violenta

A tendência de repetição de comportamento é comum e, a longo prazo, pode gerar inúmeras consequências negativas. Práticas como escuta ativa e compreensão de outras realidades são excelentes meios de demonstrar respeito e zelo pelo ouvinte. Sendo assim, uma boa maneira de manter um ambiente agradável e livre de situações que possam trazer malefícios à saúde pessoal e coletiva é aplicar esses pequenos gestos durante a jornada das relações.

Pilares da comunicação não violenta

Observação

Conceito direcionado à compreensão de certo e errado dentro do ambiente.

Sentimento

Percepção dos próprios sentimentos, os quais ocasionaram o desconforto sentido anteriormente.

Necessidades

Entendimento e análise honesta sobre quais são as verdadeiras motivações para o desenvolvimento do sentimento.

Pedido

Após passar por todas as etapas citadas, a averiguação designará quais serão as medidas necessárias para resolução do problema, resultando na verbalização da ação, conhecido também como pedido.


Dicas de Ana Paula Molino: Advogada com capacitação em Conciliação e Mediação de Conflitos. Especialista em Docência para o Ensino Superior e professora convidada pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein para o tema “Comunicação Não Violenta”. Atualmente é Chefe de Conciliação da Fiscalização do Coren-SP.

Fonte: EnfermagemRevista, edição 31

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