Campanha de vacinação contra influenza inclui profissionais de saúde como público-alvo

Postos começam a aplicar a vacina no dia 25 de abril

Os profissionais de saúde passam a integrar este ano a população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a influeza do Sistema Único de Saúde. A ampliação do público-alvo inclui também gestantes e crianças entre seis meses e dois anos. Desde 1999 até agora, a vacina era prioritária apenas para idosos e populações indígenas.

A 13ª Campanha Nacional de Vacinação começa no dia 25 de abril e vai até 13 de maio em 65 mil postos no país. No dia 30 de abril, um Dia de Mobilização Nacional pretende incentivar a população a se vacinar. A meta da campanha é atingir 80% da população alvo, ou cerca de 23,8 milhões de pessoas. Em São Paulo, o objetivo é chegar a quase sete milhões de pessoas. Entre os trabalhadores da saúde, a meta nacional é de 2,4 milhões.

A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). Ela previne a gripe e suas omplicações, e contribui para a redução de internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Além disso, é segura e não oferece risco, provocando apenas reações leves como dor e sensibilidade no local da injeção. Apenas quem tem alergia à proteína do ovo não pode tomá-la. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos devem antes consultar o médico. É importante lembrar que crianças menores de 2 anos devem ser vacinadas em duas etapas, com 30 dias de intervalo.

Segundo o governo, a ampliação do público da campanha foi definida com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza. Isso porque idosos, crianças e gestantes são mais vulneráveis às complicações da influenza, como pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão.

Para evitar o vírus da influenza, além da vacina, o Ministério da Saúde recomenda:

– lavar bem as mãos com água e sabão, frequentemente;
– evitar tocar olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
– não compartilhar objetos de uso pessoal;
– cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.