4,8 milhões de pacientes crônicos receberam remédios para o controle das enfermidades

O Ministério da Saúde pretende reduzir na próxima década em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura causada por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A meta faz parte do Plano de Ações para Enfrentamento das DCNT, apresentado na última semana. O documento foi construído em parceria com diferentes setores do governo e da sociedade civil.

Estão entre as DCNT, o diabetes, a hipertensão arterial, o câncer, as doenças respiratórias, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto. No Brasil, as DCNT concentram 72% dos óbitos, o que representa mais de 742 mil mortes por ano.

Entre as políticas para o cumprimento da meta está a ampliação do acesso ao tratamento das doenças. O Ministério da Saúde já oferece gratuitamente medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias populares, estabelecidas em fevereiro. Em sete meses, 4,8 milhões de brasileiros foram beneficiados. São ofertados gratuitamente 11 medicamentos em 18 apresentações.

As doenças cardiovasculares são responsáveis por 31% dos óbitos no Brasil. Já o diabetes mellitus é responsável por 5,2% das mortes. Entre os 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados no país, seis milhões (80% do total) recebem assistência no SUS.