Coren-SP e Emílio Ribas lançam vídeo sobre coleta de material em casos suspeitos de Monkeypox

Como parte da iniciativa de promover treinamentos sobre a coleta de material biológico para exames de Monkeypox, o Coren-SP lançou na manhã desta quinta-feira (18) um vídeo instrutivo sobre esse procedimento, produzido em parceria com o Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Confira:

Gravado nas dependências do Coren-SP Educação, unidade educativa da autarquia, o vídeo “Orientação para coleta de material em casos suspeitos de Monkeypox” explica detalhadamente o passo a passo dos procedimentos de coleta de material biológico com swab em vesícula; aspirado na vesícula; crosta com bisturi; crosta com agulha e em lesão ulcerada.

Mariana Takahashi, Lívia Galbiaci, Rogério Souza Costa, Eugênio Dantas e Vanessa Morrone no local de gravação

As orientações apresentadas na gravação foram feitas pelos enfermeiros de educação continuada do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Lívia Galbiaci e Rogério Souza Costa, com a utilização de técnicas de simulação muito próximas da realidade. As técnicas foram supervisionadas pela enfermeira Mariana Takahashi, supervisora da equipe técnica de ambulatório e presidente do grupo de tratamento e prevenção de feridas do Emílio Ribas. Os conselheiros Vanessa Morrone e Eugênio Dantas também apoiaram a gravação.

A utilização da pele de porco permitiu uma simulação bastante próxima da realidade

“A importância de mostrar a capacitação prática é porque é algo novo, é um tipo de coleta que não estamos acostumados a fazer enquanto enfermeiros. Por isso, os enfermeiros terão que se capacitar para fazer esse tipo de coleta. Com o aumento do número de casos, todos os profissionais terão que aprender a lidar com esse tipo de coleta de amostras”, afirmou Mariana Takahashi.

Lívia Galbiaci prepara o cenário antes da gravação das instruções da coleta de crosta

As simulações de coleta de crosta apresentadas no vídeo foram produzidas com a utilização de pele de porco. A enfermeira Lívia Galbiaci explica as vantagens desse tipo de simulação: “É perfeito, pois simulamos um desbridamento adequado no paciente, que assim como a coleta das vesículas no nosso modelo, ficou bem adequado”.

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