Atendimento inicial à parada cardiorrespiratória é tema de aula do Coren-SP Educação. Participe das próximas!

O Coren-SP Educação realizou uma atividade online de grande importância para profissionais de enfermagem na última sexta-feira (21/1): a enfermeira Maksuely Carvalho Alves ministrou uma aula com o tema “Atendimento inicial na parada cardiorrespiratória do adulto”.

Na atividade, Maksuely, que é instrutora credenciada da American Heart Association (AHA), autoridade mundial nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), explicou detalhadamente como realizar o atendimento de Suporte Básico de Vida de acordo com as diretrizes mais recentes da AHA, elaboradas em 2020. “A cada cinco anos essas diretrizes são atualizadas com base nas evidências científicas mais recentes”, explicou a profissional.

A enfermeira Maksuely Carvalho Alves explicando a utilização prática do DEA – Desfibrilador Externo Automático

Maksuely expôs o conceito da cadeia de sobrevivência, que são os passos compreendidos no atendimento inicial de uma parada cardiorrespiratória. “Essa sequência favorece a sobrevida do paciente. Os passos que compõem a cadeia de sobrevivência são: prevenção e preparação; acionamento do sistema de resposta de emergência; ressuscitação cardiorrespiratória de alta qualidade, incluindo desfibrilação precoce do paciente, cuidados pós-parada cardiorrespiratória e, por fim, a recuperação do paciente”.

Na hora de se realizar o atendimento à parada, Maksuely chamou a atenção para alguns passos que podem ser determinantes para o sucesso das manobras de RCP: “Devemos, em primeiro lugar, considerar a segurança da cena onde ocorrerá o atendimento; devemos então avaliar a responsividade do paciente; checar o pulso e a expansibilidade do tórax e por fim posicionar o paciente em local firme e plano”.

Em relação ao posicionamento do paciente, a instrutora afirmou que o profissional de enfermagem deve avaliar o custo-benefício de uma remoção ou mudança de posição. “O mais importante é o tempo, devemos perder o mínimo de tempo possível. Se um paciente é obeso e teve uma parada cardiorrespiratória na cama, por exemplo, e estou sozinha sem condições de colocá-lo no chão, eu devo iniciar os procedimentos de RCP ali mesmo na cama. Embora não seja a superfície ideal por não ser firme, seria melhor eu iniciar a assistência o quanto antes, mesmo se não tenho como mover esse paciente para uma superfície mais adequada”.

O momento mais aguardado da aula foi quando Maksuely fez uma demonstração de RCP em um simulador realístico, com o auxílio da enfermeira de educação permanente Gisele Gentil, do Coren-SP Educação. Durante a demonstração, os participantes puderam acompanhar a prática da cadeia de sobrevivência em todas as suas etapas. A palestrante explicou detidamente o que constitui uma manobra de compressão torácica feita com alta qualidade, bem como a forma ideal de se fazer manobras de ventilação (ventilação de resgate) e desfibrilação com o uso de um Desfibrilador Externo Automático (DEA), de um paciente durante uma assistência a parada cardiorrespiratória.

A palestra foi finalizada com uma sessão de perguntas e respostas com a participação do público, que pôde expor dúvidas específicas sobre a aula.

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