Vigilância Sanitária de SP proíbe venda de antiinflamatório Prexige

O Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CVS) vai proibir a venda, em todo o Estado de São Paulo, do antiinflamatório top de linha Prexige, fabricado pelo laboratório Novartis. A decisão foi tomada após os técnicos receberem 609 notificações de efeitos colaterais de usuários do remédio, sendo 147 delas graves. Entre as reações mais recorrentes estão arritmia, hipertensão, hepatite, pancreatite e hemorragia. O produto, usado para o controle de dor, é o segundo mais vendido no Brasil da categoria sem esteróides, com faturamento anual na ordem de R$ 90 milhões. A reportagem teve acesso à portaria que deve ser publicada amanhã no Diário Oficial do Estado, que determina o recolhimento do remédio em todas as farmácias. É uma interdição cautelar por 90 dias. O nosso grupo decidiu pela medida por avaliar que o número de reações é alto e exige providências, afirma a diretora do CVS, Maria Cristina Megid.