Vacina contra sarampo e rubéola é recomendada pelo Ministério da Saúde

Todos os que vão viajar para fora do país devem tomar a vacina contra o sarampo e a rubéola, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde.

Além disso, é extremamente importante que qualquer profissional de saúde notifique às autoridades locais de saúde (Secretarias Municipais e/ou Estaduais) a ocorrência de qualquer caso suspeito de sarampo ou rubéola. Isso possibilita uma resposta rápida para eliminar o risco de reintrodução desses vírus em nosso país.

Rubéola e sarampo estão sob controle no Brasil, mas os vírus ainda circulam intensamente em diversos países do mundo, como, de acordo com a OMS, a Europa, com mais de 25 mil casos de sarampo registrados em 33 países. Estados Unidos e outros países das Américas, devido à grande circulação de turistas europeus, também são áreas de risco.

A vacina, disponível na rede pública e eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba, deve ser tomada pelo menos 15 dias antes da viagem. Em todo país, são mais de 30 mil salas de vacinação.

Deve-se tomar cuidado com as pessoas que apresentem contraindicações médicas e crianças menores de seis meses, que não devem ser vacinadas. Além disso, crianças que receberam a vacina tríplice viral entre os seis e 11 meses de vida devem ser revacinadas aos 12 meses.

SARAMPO – Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. De 2001 a 2005, o Brasil apresentou 10 casos de sarampo, dos quais quatro foram importados (Japão, Europa e Ilhas Maldivas) e seis casos associados a essa importação.

Este ano foram registrados 42 casos de sarampo no país, em oito estados: São Paulo (26), Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), Distrito Federal (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Piauí (1), Mato Grosso do Sul (1). Todos importados ou associados a eles.

RUBÉOLA – Os sintomas mais comuns são febre e exantema, inflamação de gânglios e artralgia. Outra forma de transmissão é por via sanguínea, o que ocorre somente quando mulheres grávidas adoecem e transmitem para o feto. A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para os recém-nascidos, como malformações congênitas, principalmente cegueira e surdez. A vacina também é o meio mais eficaz de prevenção.

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