Técnico de enfermagem mostra que é possível cuidar das pessoas e do meio ambiente

Foi em meio a uma atividade em um hospital de Osasco que o técnico de enfermagem Éder Fortunato de Almeida percebeu que tinha o dom de cuidar do meio ambiente, além dos pacientes. “Em 2009, eu e dois amigos fazíamos a retirada de matéria-prima simples, como papelão, cobre, ferro e alumínio. Certo dia, encontramos um frasco de soro fisiológico. Aquilo chamou a atenção do meu amigo, que sugeriu de começarmos a reciclar plástico”, conta Éder

Ciente dos benefícios que o reaproveitamento traz para o desenvolvimento sustentável — não só para o meio ambiente, mas também em aspectos econômicos e sociais —, Éder fundou a Reciclyjá, um depósito para reciclar materiais de origem hospitalar.

Empenhado no trabalho que vem realizando, o técnico de enfermagem explica que, para dar início ao processo de coleta, foram instaladas diversas lixeiras vermelhas com identificação pelos postos de enfermagem. Quando essas lixeiras ficam preenchidas, as embalagens de soro são colocadas na parte externa do hospital, para que, assim, a empresa possa executar a retirada e a destinação correta para a reciclagem.

Quando as lixeiras vermelhas são completamente preenchidas, as embalagens de soro são colocadas na parte externa do hospital.

Além de diminuir a quantidade de lixo incinerado, Éder analisa que também há diminuição no impacto aos recursos naturais, ou seja, cerca de 60% do volume do lixo hospitalar é encaminhado à reciclagem para ser transformado em um novo produto com menor custo.

“Eu me sinto muito satisfeito por poder contribuir de forma sustentável com o nosso planeta, mesmo com toda a dificuldade que enfrentamos para transformar esse sonho em realidade”, acredita Éder, confiante.