Semana Mundial do Aleitamento Materno: palestra visa a importância da orientação para realização da prática

Em celebração a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que é comemorada do dia 1 a 7 de agosto, o Coren-SP Educação sediou na última quinta-feira (1/8) a palestra “Aconselhamento no Manejo do Aleitamento Materno: capacitando os pais agora e no futuro”. Ministrada pela enfermeira e docente do departamento de enfermagem na saúde da mulher da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Karla Oliveira Marcacine, a palestra teve como objetivo qualificar os profissionais de saúde para a promoção da amamentação, contribuindo para a garantia dos benefícios desta prática à criança, mulher, família e sociedade.

A enfermeira ressaltou os principais benefícios do leite materno

Durante o evento, a enfermeira ressaltou os principais benefícios do leite materno, como, por exemplo, o desenvolvimento e o fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido. E, também, destacou como a falta de apoio dos familiares pode interferir na construção do relacionamento saudável entre mães e bebês.

“Quando a criança nasce, muitas mulheres ficam sensíveis e sentem o peso da nova responsabilidade sobre si. Em muitos casos, a depressão, o desânimo e o medo, podem interferir severamente nas condições físicas e psicológicas delas. Por isso, o mais importante é que essas futuras mamães sintam-se acolhidas e orientadas, tanto por nós profissionais quanto por sua família”, explica.

Karla chamou a atenção sobre o papel desempenhado pelas equipes de enfermagem durante o período de amamentação

Participantes interagiram durante a palestra

Karla chamou a atenção sobre o papel desempenhado pelas equipes de enfermagem durante o período de amamentação, pois, segundo ela, na maioria das vezes, as parturientes não sentem confiança necessária para alimentar o bebê, seja por falta de experiência, receio ou dor no bico da mama. “O nosso papel é prestar um auxílio, esclarecer dúvidas e desmistificar a construção social que romantiza o aleitamento. Para algumas mulheres é uma prática tranquila, sem obstáculos, mas para outras não. E está tudo bem, elas precisam entender que não tem nada de errado nisso, nem sempre será uma experiência prazerosa,  é normal”, declara.

“O nosso papel é prestar um auxílio, esclarecer dúvidas e desmistificar a construção social que romantiza o aleitamento”, diz Karla

A enfermeira também abordou a importância da conscientização entre os familiares a respeito do seu papel no apoio à prática do aleitamento, criando assim um ambiente que permita a mãe manter a amamentação como fonte exclusiva de nutrição nos primeiros seis meses de vida do seu bebê. “O apoio é fundamental durante esse processo gravídico puerperal, podendo ser considerado um determinante na adesão e manutenção da amamentação”, finaliza.

A enfermeira também abordou a importância da conscientização entre os familiares a respeito do seu papel no apoio à prática do aleitamento

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