Qualidade do ensino da enfermagem é debatida no Congresso Paulista do COREN-SP

Um assunto de extrema importância e que compete a todos os profissionais de enfermagem foi debatido na Grande Plenária neste terceiro dia do 1º Congresso Paulista do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Vilanice Alves de Araújo Puschel, professora da USP, resumiu: “esta é uma mesa histórica. Conseguimos reunir COREN-SP, ABEN, hospitais públicos e privados e instituições de ensino para debatermos esse tema tão importante”.

De fato, os representantes presentes conseguiram contextualizar e sugerir ações práticas para a questão da formação, arrancando aplausos das plateias em diversas ocasiões. Segundo o presidente do COREN-SP, Mauro Antônio Pires Dias da Silva, “a educação virou um grande negócio, onde é deixada de lado a formação da cidadania. Nós, os profissionais de enfermagem, temos que nos responsabilizar pela qualidade do nosso ensino e não deixar essa responsabilidade apenas nas mãos do mercado”.

Ariadne da Silva Fonseca, presidente da ABEN-SP (Associação Brasileira de Enfermagem de São Paulo), e mediadora da mesa, emendou: “Não devemos nos compactuar com a baixa qualidade do ensino superior da Enfermagem. A responsabilidade é nossa quando há cursos ruins, porque o próprio enfermeiro os reconhece”.

O debate, intitulado “Da formação à Prática no Contexto da Enfermagem”, foi realizado das 10h30 às 12h30. Formaram a mesa: Mauro Antônio Pires Dias da Silva, presidente do COREN-SP; Vilanice Alves de Araújo Puschel, professora da USP; Ana Maria Galvão de Carvalho Pianucci, do SENAC; Suzete Fustinoni, da UNIFESP; Isabel Miranda Bonfim, do Hospital A.C. Camargo; Glaucia Plaça Silva, da Santa Casa de Santos; Gelson Luiz Albuquerque, da UFSC e Ariadne da Silva Fonseca, mediadora da mesa.

Como posso ajudar?