Pulseiras e sprays são usados para afastar mosquito aedes aegypti no Rio

As irmãs Catarina e Valentina, de 8 e 10 anos, andam nos últimos dias com pulseirinhas coloridas, presentes de uma tia que chegou de Mônaco. Não se trata de um acessório de moda, mas de uma tentativa de evitar a dengue: elas exalam fragrância à base de citronela, mantendo os mosquitos afastados. ?Elas têm cheiro de sauna e vêm com uma pastilhinha dentro. Meus colegas da escola gostaram. E alguns querem comprar uma igual?, contou Catarina. A tia da menina Patrizia Zito não se contentou apenas com as pulseiras. Trouxe da Europa um kit: alguns repelentes e um spray para roupas, que afasta os mosquitos e serve como alternativa para quem não quer passar repelente na pele com freqüência. ?Fiquei preocupada antes de vir para cá (Rio), afinal ia vir com meus dois filhos. Comprei essas pulseiras numa farmácia perto de casa, disse Patrizia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, contudo, alerta que a eficácia desses artigos não é comprovada porque eles ainda não passaram pelos devidos testes da agência brasileira. Até mesmo pela falta de certificação, esses artigos ainda não são encontrados com facilidade no Brasil. Na Europa, também podem ser encontrados adesivos para pele ? parecidos com aqueles para diminuir o fumo -, lenços umedecidos, sabão em pó, velas e sabonetes que prometem, pelo menos por algumas horas, manter o mosquito a uma distância segura do usuário.