Presidente Renata Pietro apresenta demandas da enfermagem para a equipe de transição do próximo governo
A presidente do Coren-SP, Renata Pietro, esteve em Brasília nesta quarta-feira (5/12), e conseguiu marcar uma reunião com o futuro Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que integra a equipe de transição do próximo governo federal. Ela apresentou as demandas da enfermagem, ressaltando a necessidade de valorização da categoria.
O combate ao Ensino à Distância como ferramenta predominante de formação dos profissionais da categoria entrou na pauta da reunião. Esse é um tema que vem sendo amplamente debatido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que lançou a campanha: “Nada substituiu a presença”. Renata apresentou a importância de melhorar a qualidade da formação e classificou o EaD como uma ameaça neste cenário. Ela também reivindicou atenção especial ao Sistema Único de Saúde (SUS), ressaltando a necessidade de fortalecimento da saúde pública e melhoria das condições de trabalho dos profissionais que nela atuam.
Outro ponto de discussão foi a valorização da enfermagem na atenção básica. Pietro mostrou que a categoria é uma força motriz neste nível da assistência, assim como nos demais. “É fundamental que o papel da enfermagem seja reconhecido neste contexto e que a nossa profissão seja cada vez mais inserida nas políticas públicas do Ministério da Saúde, ocupando seu espaço”.
A articulação de projetos e políticas públicas junto aos Poderes Executivo e Legislativo, em busca de melhores condições para o exercício profissional da enfermagem, tem sido uma linha forte de atuação da gestão 2018-2020 “Apenas o empoderamento da enfermagem nos permitirá pautar as nossas demandas junto ao Governo Federal e demais esferas de poder. O Coren-SP não medirá esforços para que a categoria entre nas grandes discussões acerca das estratégias da gestão da saúde no nosso país”, disse Renata.
O presidente do Coren-MS, Sebastião Junior Henrique Duarte também participou da reunião. Ele avaliou o diálogo como muito produtiva, especialmente pelo futuro ministro ter a sensibilidade em fazer gestão voltada para o SUS (Sistema único de Saúde) e, sendo a enfermagem a maior categoria profissional da área da saúde, “poderemos continuar contribuindo com a sociedade”.