Pré-eclâmpsia faz dobrar riscos de ataque cardíaco em mulheres

Médicos da University College of London informam que os efeitos da pré-eclâmpsia parecem ir além do período gestacional, podendo repercutir anos mais tarde, especialmente no coração. De acordo com o pesquisador David Williams, mulheres que tiveram pré-eclâmpsia apresentam uma chance 2 vezes maior de doença do coração 12 anos após; 1,81 vezes mais chances de derrame, nos 10,4 anos seguintes; um risco 1,79 vezes maior de tromboembolismo, 5 anos após a gravidez; e 3,7 vezes mais chances de ter hipertensão arterial contínua em menos de 14 anos. Essas informações foram obtidas após a avaliação de 3,5 milhões de mulheres, dentre as quais 200.000 tiveram pré-eclâmpsia. Os pesquisadores alegam que por ser fator de risco independente para problemas cardiovasculares no futuro, a pré-eclâmpsia deve ser sempre relatada ao médico, para que seja realizado um acompanhamento adequado.