Palestra na sede do Coren-SP demonstra novos protocolos de imobilização para serviços de urgência e emergência

No primeiro evento do ano promovido pelo Grupo de Trabalho (GT) de Urgência e Emergência e Atendimento Pré-Hospitalar do Coren-SP (GT-UEAPH), uma equipe do SAMU regional de Bragança Paulista esteve na sede da autarquia falar sobre o que há de mais moderno em termos de imobilização de pacientes.

Cláudio Silveira fez a abertura do evento

O vice-presidente do Coren-SP, Cláudio Silveira, fez a abertura do evento. “Este GT de Urgência e Emergência realiza um trabalho muito valorizado pelo Coren-SP. Espero que as discussões realizadas esta tarde sejam muito produtivas”, disse.

Eduardo Fernando de Souza mediou os trabalhos ao lado de outros membros do GT-UEAPH do Coren-SP, como Marisa Malvestio, Sérgio Martuchi, Matheus Arci e Carlos Eduardo de Paula

O conselheiro Eduardo Fernando de Souza mediou os trabalhos ao lado de outros membros do GT-UEAPH do Coren-SP como Marisa Malvestio, Sérgio Martuchi, Carlos Eduardo de Paula e Matheus de Souza Arci.

A plateia contou com profissionais de enfermagem dos serviços de Urgência e Emergência, além de trabalhadores do setor intra-hospitalar.

Lucas Certain, coordenador médico do SAMU regional de Bragança Paulista fez a palestra e guiou as demonstrações dos mais modernos procedimentos de imobilização

O médico Lucas Certain, coordenador no SAMU de Bragança, mostrou estudos que vem sendo realizados nos Estados Unidos desde 1992 e que demonstram de forma inequívoca que a utilização da prancha na imobilização de pacientes não é recomendada na maioria dos casos.

Foi o primeiro evento do ano do GT-UEAPH do Coren-SP

“A principal universidade do mundo atualmente, tanto para medicina quanto para enfermagem, que é Harvard, não utiliza a prancha em seus protocolos desde 2012”, disse o profissional.

Ele explicou ainda que a indicação para restrição de movimento da coluna vertebral é atualmente indicada em poucas situações: quando o nível de consciência do paciente está agudamente alterado, quando há dor ou sensibilidade na linha média cervical ou dorso, quando há sinais neurológicos focais, quando há deformidade anatômica na coluna ou quando há circunstâncias ou lesões que causem distrações.

Além da palestra, houve demonstração prática das técnicas atualizadas, realizada por Lucas e membros da enfermagem do SAMU de Bragança Paulista.

 

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