No Dia do Rim, enfermeiro paulista faz apelo no Senado em prol de pacientes renais e da enfermagem

Na última quinta-feira (12/3) foi celebrado o Dia do Rim, idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), com o objetivo de reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo. O enfermeiro paulista Sérgio Cleto participou de uma sessão especial no Senado Federal, representando a Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben).
 
 
Presidido pelo Senador Luiz Carlos do Carmo, o ato também contou com a presença da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (Fenapar). Sérgio relatou que o número de doentes com Doença Renal Crônica (DRC) que necessitam de diálise cresce anualmente e a rede para atender essa demanda não tem aumentado na mesma proporção, cenário que piora em algumas regiões, principalmente nas mais distantes dos grandes centros urbanos, causando graves problemas aos pacientes renais crônicos.
 

Enfermeiro Sérgio Cleto

O enfermeiro expôs ainda o trabalho da Soben, que vem se reorganizando nos últimos anos para apoiar incondicionalmente todos os incentivos à políticas públicas oferecidas ao atendimento dos pacientes com DRC no Brasil, juntamente com a SBN, ABCDT e Associação de Pacientes. “Somos mais de 2 milhões de profissionais em todo território nacional, uma força de trabalho essencial e indispensável para atuar nos cuidados e na prevenção da DRC”, mencionou. 
 
Na ocasião, além de apresentar o trabalho desenvolvido pela enfermagem, Sérgio fez um apelo às autoridades: “Não poderia deixar de mencionar a proporção de lesão renal aguda que ocorre nas internações hospitalares e mais comumente nos ambientes de terapia intensiva. Eles estão necessitando de tratamento dialítico e, assim como os pacientes, profissionais e instituições envolvidas neste contexto, hoje são privados de uma legislação específica que norteia e direciona estes procedimentos à beira-leito para que se possa empregar um tratamento seguro e com um menor risco de danos ao paciente renal”, disse o enfermeiro.
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