Movimento em Defesa da EPE/Unifesp divulga Carta Aberta à Sociedade Brasileira

Na semana passada (/node/34249) estiveram reunidos no COREN-SP representantes do Movimento em Defesa da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp) que reinvindicam junto aos ógãos públicos competentes a cessão definitiva do terreno onde está sediada a Escola. O terreno foi doado pela Prefeitura de São Paulo, em 1947, para a construção da EPE e na época a permissão de uso do terreno foi para a entidade privada, a Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). A construção, a instalação e a manutenção do prédio sempre foram com o dinheiro público, sendo mantida atualmente pela Unifesp.

A EPE ocupa este espaço historicamente há anos, e de onde os alunos e professores saem para o campo de estágio no Hospital São Paulo que fica em frente à Escola. O Movimento em Defesa da EPE/Unifesp quer que o Ministério Público adquira o terreno e o repasse em definitivo a EPE/Unifesp. A Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp foi criada em 1939, e está localizada em São Paulo na Rua Napoleão de Barros, 754, desde 1960. Há 73 anos mantém a excelência do ensino, pesquisa e extensão e formando enfermeiros e enfermeiras para instituições públicas e privadas de todo o país.

Veja abaixo a íntegra da Carta Aberta:

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA

Por que estamos em greve? Nossa luta é pela defesa do patrimônio público.

A defesa do ensino público gratuito e de qualidade faz parte da luta histórica dos movimentos de trabalhadores de ensino e estudantes.

A Escola Paulista de Enfermagem (EPE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi criada em 1939, e tem sede em São Paulo na Rua Napoleão de Barros, 754, desde 1960. Há 73 anos mantém a excelência do ensino, pesquisa e extensão e forma enfermeiros e enfermeiras para o cenário nacional.

Não temos sede própria!

Atualmente, nos encontramos em situação ameaçadora com relação à sede que ocupamos há 52 anos. O terreno foi doado pela Prefeitura de São Paulo, em 1947, para a construção da EPE e na época a permissão de uso do terreno foi para a entidade privada, Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). A construção, a instalação e a manutenção do prédio sempre foram com o dinheiro público, sendo mantida atualmente pela Unifesp.

Em diversas vezes solicitamos junto à reitoria e direção de campus que o prédio se tornasse, oficialmente, um espaço público da Unifesp para a Escola Paulista de Enfermagem e não obtivemos sucesso.

Nós, trabalhadores públicos, egressos e estudantes, estamos mobilizados na luta pelo direito de termos o nosso prédio regularizado como espaço público para desenvolver as nossas atividades.

Em defesa da incorporação do prédio da EPE como bem público da população brasileira e manutenção das suas atividades em prol da Enfermagem.

Movimento em Defesa da EPE/Unifesp