Hospital dos Estivadores de Santos recebe R$ 25 milhões para ser reaberto

O Hospital dos Estivadores de Santos, no litoral de São Paulo, receberá nesta quarta-feira (30) um repasse extra de R$ 25 milhões. O dinheiro será liberado pelo governo do Estado após análise técnica promovida pela Secretaria Estadual de Saúde.

O recurso representa 87% do total de investimentos necessários para a reativação da unidade. O valor será utilizado para a reforma dos leitos e compra de equipamentos para as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), a UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) e o centro cirúrgico.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a volta do funcionamento do hospital é essencial para desafogar o sistema de prontos-socorros da cidade de Santos. A medida também representa ampliação significativa na capacidade de atendimentos de média e alta complexidade na região, que são realizados hoje pelos hospitais Guilherme Álvaro (Santos), Santa Casa (Santos) e Santo Amaro (Guarujá).

O hospital deverá oferecer à população atendimentos de clínica médica com 144 leitos, além de maternidade que terá 46 leitos, centro cirúrgico, uma UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) com capacidade para atender 17 pacientes, 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulta e dez de neo-natal.
A gestão do hospital ficará a cargo da Prefeitura de Santos, que também é responsável pela contrapartida de R$ 3,5 milhões referentes à primeira etapa da obra que prevê a recuperação de três dos dez andares do imóvel e está orçada em R$ 3,5 milhões. A previsão é que a licitação seja concluída em até 60 dias.

Esta etapa da obra tem prazo estimado de quatro meses de duração e a Secretaria Municipal de Saúde afirma que está trabalhando para equipar os três andares do hospital que serão liberados até o final de 2012. O termo aditivo do repasse estadual deve ser publicado em junho e os pagamentos serão feitos conforme a medição da obra.

O hospital foi desativado há quatro anos, quando foi tomado pela União para abater suas dívidas pendentes. A unidade prestava atendimento a pacientes do SUS e era administrada na época por entidade representativa da classe dos estivadores. A negociação da compra do prédio pela Prefeitura de Santos foi efetivada em 2011 por R$ 13 milhões.

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