Fiscalização do Coren-SP faz inspeção no Hospital Municipal de Diadema com foco em EPIs

A fiscalização do Coren-SP segue atuante frente ao cenário de pandemia da Covid-19, inspecionando as instituições de saúde para verificar a disponibilidade de EPIs aos profissionais de enfermagem e, também, a adaptação dos fluxos de trabalho e atendimento. Nesta segunda-feira (6/4), a gerente de Fiscalização, Lanny Hino, a fiscal Rêndrica Furegatti e o conselheiro e primeiro-tesoureiro Jefferson Caproni estiveram no Hospital Municipal de Diadema, que se tornou a referência da cidade para encaminhamento e internação dos casos suspeitos de Coronavírus. 

Na ocasião, eles foram recebidos pelas enfermeiras Maria Ângela Neto, Diretora de Apoio Técnico, Geny da Silva Nascimento (Educação Continuada) e Geralda Ocilane (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). A iniciativa atende uma denúncia do Ministério Público do Trabalho, para onde o Conselho tem encaminhado rotineiramente os relatos dos profissionais, registrados em canais oficiais. 

Equipe do Coren-SP verificou disponibilidade de EPIs dialogando com os profissionais que estão na ponta da assistência

Os representantes do Coren-SP percorreram todos os andares em que é realizado atendimento a pacientes suspeitos de Covid-19, da triagem à UTI. Na ocasião, eles dialogaram com os profissionais que estão na linha de frente da assistência, averiguando a disponibilidade de EPIs, conforme determinação do Cofen, em sua Portaria 251/2020. Eles foram informados pela direção do hospital que o fornecimento aos profissionais foi regularizado, após uma compra, porém há dificuldade de encontrar produtos no mercado para garantia de um provimento de longo prazo. Até o momento, o Hospital Municipal não recebeu os resultados dos testes realizados, portanto, não há casos confirmados. 

A fiscalização também verificou se há fluxos e protocolos específicos para atuação na pandemia. Além da inspeção, as fiscais orientaram os profissionais de enfermagem sobre práticas seguras e, também, sobre como eles devem se resguardar no exercício profissional, como, por exemplo, formalizar e registrar todas as orientações transmitidas às equipes. 

Reunião para averiguação dos fluxos de atendimento

A inspeção teve início na triagem e, em seguida, seguiu todo o fluxo que um paciente com sintomas suspeitos percorre na instituição, passando pela internação, emergência e UTI. O hospital reservou 10 leitos de terapia intensiva exclusivamente para Covid-19. Já na unidade de internação, são 26 leitos. Os apontamentos realizados pela fiscal Rêndrica em seu relatório de fiscalização serão encaminhadas para o Ministério Público e, também Vigilância Sanitária. “É muito importante o trabalho de coleta de informações e encaminhamentos devidos, a exemplo do que estamos desempenhando no Chat online, Fale Conosco e Ouvidoria, este último, por onde recebemos denúncias diversas, entre elas relacionadas à Covid-19. As orientações são baseadas nas normas técnicas da Anvisa, Ministério da Saúde e Resoluções do Cofen. Todo o esforço da fiscalização tem a finalidade de aproximar o Conselho dos profissionais, averiguar as situações denunciadas e buscar melhorias junto às Secretarias de Saúde, Ministério Público e Vigilância Sanitária” explicou a gerente de Fiscalização, Lanny Hino. 

O conselheiro Jefferson Caproni pontuou que “neste cenário de pandemia, o Conselho está à frente das ações de apoio ao exercício profissional da enfermagem. Estamos acolhendo as denúncias realizadas em nossos canais oficiais e, também, encaminhadas pelo Ministério Público, procedendo com ações fiscalizatórias para o amparo dos profissionais, focando na realidade dos EPIs, e da sociedade”. 

 

 

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