Estado de São Paulo elimina difteria e diminui tétano acidental

O Estado de São Paulo passou 2007 sem nenhum caso de difteria. É o que aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Foi o segundo ano consecutivo que não houve transmissão da doença em território paulista. Vacinação em massa, reforço na vigilância e capacitação de profissionais são as principais causas de eliminação da difteria. Na década de 70 havia, em média, cerca de 520 casos da doença por ano no Estado. Em 1971, por exemplo, houve 1.064. Em 1973, 1.054. A queda, ano após ano, se intensificou em 2003, quando houve 13 casos. Em 2004, 3 casos, Em 2005, 3 novamente. Em 2006, enfim, zero, assim como 2007. O tétano acidental, também evitável por meio de vacinação, apresentou expressiva redução no Estado, passando de 35 casos em 2005 para 30 em 2007 e apenas 18 no ano passado. Na década de 80 o número de casos da doença era sempre superior a 130.