Enfermeira paulista integra Operação Acolhida, ação humanitária que atende imigrantes venezuelanos

A Força-Tarefa Logística Humanitária para o estado de Roraima contou com a atuação de uma enfermeira paulista: Érika Machado, que é militar e atua há seis anos como responsável técnica no hospital do Esquadrão de Saúde situado na Escola de Especialistas de Aeronáutica de Guaratinguetá (EEAR). A iniciativa consiste em uma operação conjunta, interagências e de natureza humanitária, realizada pelo Ministério da Defesa, que une as forças do exército, marinha e aeronáutica, para oferecer condições dignas aos imigrantes provenientes da Venezuela, que se encontram em situação de vulnerabilidade.

A tenente Enfermeira Angélica Rodrigues Botelho, do exército de São Paulo, a tenente enfermeira Raquel Felisberto Cecílio, da marinha do Rio de Janeiro, e a tenente Érika

As equipes de saúde são compostas por um enfermeiro, 4 técnicos de enfermagem, um médico ginecologista/obstetra, um pediatra, dois clínicos, além da área de vacinação, que tem a enfermagem como protagonista, com 10 técnicos de enfermagem e dois enfermeiros. Cada equipe permanece por 30 dias em atuação e, após esse período, é realizado um novo recrutamento.

Pela primeira vez, Érika participou da operação e explica que desde 2018, já foram mais de 10.000 interiorizados, com 6.700 abrigados (vulneráveis retirados das ruas e praças dos municípios) correspondendo a quase 20.000 imigrantes retirados da desassistência.“A atuação da enfermagem, frente a esse tipo de missão, engloba todos nossos conhecimentos desde o assistencial, administrativo, operacional e psicossocial”, destaca.

Érika também ressalta que o foco da missão é a regulamentação do imigrante, o acolhimento e a interiorização dos venezuelanos. Para ela, a equipe de saúde superou limites. “Saio dessa missão com uma satisfação pessoal e profissional enorme. Atuei 24 horas por dia com muito amor e comprometimento. Com certeza salvamos muitas vidas!”.

“Atuei 24 horas por dia com muito amor e comprometimento”, conta Érika

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