Diabetes: Coren-SP Educação desmitifica mitos e apresenta atuação da enfermagem na especialidade durante aula online

O departamento de Educação Continuada do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) promoveu novos ensinamentos sobre Diabetes Mellitus e esclareceu as atribuições dos enfermeiros, técnicos e auxiliares na assistência a pessoas acometidas pela doença. O encontro virtual, realizado no dia 1/7, debateu mitos, verdades e apresentou as bases teóricas para o tratamento da diabetes.

As atividades promovidas pelo Coren-SP Educação visam contribuir para o exercício dos profissionais inscritos

A palestra liderada pela enfermeira Márcia Camargo de Oliveira, especialista em Educação em Saúde e vivência em Educação em Diabetes, esclareceu afirmações errôneas relacionadas ao diabetes mellitus presentes no cotidiano e explicou a importância do combate à propagação de informações falsas para o aumento da identificação precoce da doença e redução do número de óbitos causados pela diabetes. Para Márcia, o empenho no aprimoramento técnico pé uma ferramenta importante para o esclarecimento das características e riscos da doença. “Conhecimento não ocupa espaço. Quanto mais informações corretas forem circuladas, mais forte será a luta pela diminuição do número de pessoas com complicações ocorridas pela doença”, apontou.

A participação da insulina no processo de absorção de glicose pelas células esteve em pauta durante a aula. A enfermeira utilizou a seção para explicar a função desempenhada pelo hormônio que atua no controle do açúcar no sangue e esclarecer dúvidas sobre a relação entre a alimentação e a pessoa com diabetes. “A história de que pessoas com diabetes possuem muita restrição alimentar não é verdade. Todos nós precisamos comer para ter energia, e quem nos fornece essa energia é a glicose. A diferença é que pessoas com diabetes precisam de alimentação adequada”

Seguindo a exposição, Márcia apresentou as diferentes classificações específicas do diabetes, elencando alguns tipos menos recorrentes do que o diabetes gestacional, tipo 1 e 2. No decorrer do tópico, foram citadas diabetes desenvolvidas por defeitos genéticos na função da célula beta, por doenças do pâncreas, infecções e endocrinopatias.

A enfermeira ainda destacou os riscos do desenvolvimento de diabetes por decorrência da automedicação. De acordo com Márcia, o uso indiscriminado de medicamentos como corticoide em doses inadequadas, por tempo prolongado e sem acompanhamento profissional aumenta o risco do diabetes.

Ao longo da aula, os participantes foram instruídos sobre as características dos principais tipos de diabetes, para diagnóstico adequado, sintomas a curto, médio e longo prazo, relação entre glicose e estresse, diabetes em crianças e interpretações dos valores de glicemia. A singularidades para identificação da doenças em gestantes e pessoas obesas também foi discutido.

Por fim, Márcia e Gisele Gentil, enfermeira de educação permanente do Coren-SP Educação, dialogaram com os profissionais presentes na atividade para elucidar as dúvidas surgidas durante a aula. A finalização da atividade falou sobre gastroparesia, atendimento humanizado e preparo nutricional.

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