Coren-SP realiza palestra sobre “Atualização em Prevenção de Infecção Hospitalar”, com Dirceu Carrara

O Coren-SP realizou nos dias 25 e 26/4, em sua sede, uma palestra ministrada pelo enfermeiro e chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Dirceu Carrara,  sobre “Atualização em Prevenção de Infecção Hospitalar”. O evento tem como objetivo alertar os profissionais dos riscos de infecção em nível hospitalar do paciente que se encontra institucionalizado.

Enfermeiro e chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Dirceu Carrara

Ele abordou temas como a importância da higiene das mãos em situações de precaução e isolamento, infecção na corrente sanguínea, no trato urinário, respiratório e no centro cirúrgico.

Dirceu conta que o sistema imunológico do paciente interfere em grande escala nesse processo, ou seja, se a pessoa estiver com baixa imunidade ou com o organismo não vacinado, ela fica suscetível a um quadro de infecção. “Se eu estou num hospital, por exemplo, e dou banho em um paciente e, em seguida, faço o curativo do cateter de outro, entretanto, não faço a higienização correta das minhas mãos, obviamente haverá uma contaminação de um paciente para o outro”, diz o enfermeiro.

Profissionais durante a palestra sobre “Atualização em Prevenção de Infecção Hospitalar”

Ao longo da palestra ele reforçou que para prevenir o risco de infecção é preciso sempre higienizar as mãos de forma adequada e seguir rigorosamente os protocolos de higienização dos leitos, dos aparelhos e de todo equipamento que está instalado dentro das dependências do hospital, já que os veículos de transmissão se encontram no contato físico, nas gotículas de ar e em ferimentos por instrumentos.

Também é necessário controlar materiais e evitar contaminação cruzada, fazer a prescrição racional de antibióticos, ter uma capacitação de serviço e uma vigilância ativa de processos. “O que eu quero esclarecer é que precisamos voltar a nossa atenção aos hábitos de higiene no âmbito hospitalar, pois, para prevenir a infecção, é necessário estabelecer barreiras de transmissão”, esclarece Dirceu.

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