Coren-SP realiza encontro com RTs e Enfermeiros de Educação Permanente em Santos
A coordenação geral da Câmaras Técnicas do Coren-SP realizou o encontro de Responsáveis Técnicos e Enfermeiros de Educação Permanente nesta terça-feira (19) no litoral. Atividade, sediada pela Unip Santos, contou com representantes regionais e conselheiras do Coren-SP para discutir o cenário de avanço em educação na categoria.
A mesa de abertura, presenciada pelo coordenador e docente do curso de especialização em enfermagem da Unip Santos, Anselmo Ramalho, pelo representante da Secretaria de Saúde de Santos, Cláudio Alexandre dos Santos, pelas conselheiras Andrea Cotait Ayoub, Heloísa Ciqueto Perez e Ivete Trotti, e com participações da vice-presidente do Coren-SP, Erica Chagas, apresentou os impactos gerados a partir do incentivo ao aprimoramento técnico dos profissionais de enfermagem e as consequências adquiridas pelo fomento à produção de ciência na área.
A conselheira e coordenadora das Comissões das Ética em Enfermagem, Ivete Trotti, manifestou a honra em liderar o evento e reafirmou a disposição do Coren-SP em oferecer o auxílio necessário para garantia das atividades de enfermagem de maneira correta. “Vocês lideram grupos, e sabemos que é uma função muito desafiadora. Então, nós, do Coren-SP, trabalhamos com o objetivo de fornecer a ajuda necessária para expandir o acesso às boas práticas para garantia da segurança do paciente e dos profissionais de enfermagem. Nós queremos que esse evento seja o primeiro de muitos, para estreitar laços e fortalecer o relacionamento entre o conselho e o profissionais que integram o nosso sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem”.
Erica aproveitou a sua fala para comentar sobre a importância da realização do evento e expressar sua a satisfação pelo empenho da gestão 2021-2023 nas iniciativas de aprimoramento profissional dos Responsáveis Técnicos e Enfermeiros de Educação Permanente. Segundo ela, a promoção de atividades voltadas para a discussão sobre o exercício da enfermagem resulta na atualização dos métodos adotados para gerir e praticar as atividades de enfermagem, promovendo e ampliando o acesso à saúde de qualidade para mais pessoas. “É muito prazeroso saber que chegamos no final da gestão com muitas realizações prometidas lá no início de 2021. São espaços como esse encontro que criam um ambiente de discussão relevante para avanço da categoria e empoderamento dos profissionais de enfermagem”, apontou.
A palestra “Liderança e Empoderamento na Enfermagem com foco nas ações do Responsável Técnico de Enfermagem”, ministrada pela conselheira e coordenadora da Câmara Técnica de Enfermagem Digital, Heloisa Ciqueto, expôs as ferramentas necessárias para obtenção de liderança dentro do ambiente organizacional. Nela, Heloisa apresentou a importância da constante atualização para boa gestão das equipes de enfermagem e ressaltou a importância da adoção da comunicação não-violenta dentro do ambiente de trabalho.
Ainda, a conselheira apresentou as ferramentas para ampliação do relacionamento entre líderes e liderados, citando análise de feedbacks, transparência relacional e autoconsciência e falou sobre a importância da discussão a respeito de práticas voltadas para o empoderamento dos profissionais, por meio de acesso à educação e cuidados mentais. “Nós, enquanto lideres, devemos saber agir com as diversas perspectivas de visão dentro do ambiente de trabalho, para garantir o funcionamento adequado das equipes de enfermagem”
Seguindo, a conselheira e coordenadora da Câmara Técnica de Atenção à Saúde, Andrea Cotait, chamou a atenção para a função dos manuais para as equipes de enfermagem com a palestra “Manuais de Enfermagem com Ênfase nos Protocolos Institucionais”. Na seção, Andrea comentou sobre as funções dos regimentos das instituições de saúde, que possuem como finalidade principal fornecer as informações gerais do trabalho e dos padrões comportamentais das atividades de enfermagem.
A exposição da conselheira também incluiu discussões sobre procedimentos para criação de protocolo, participação do conselho no dimensionamento e a necessidade da atualização dos materiais regentes das atividades das equipes de enfermagem. “Só escrever por escrever não resolve. Os documentos precisam estar vivos e cientes das demandas do quadro de profissionais de enfermagem do hospital”, comentou Andrea.
Por fim, a enfermeira pós-graduada em Gestão de Qualidade e Acreditação em Serviços de Saúde, Thalita Rocha, esteve à frente do relato de experiências exitosas na implementação do núcleo de segurança do paciente, na qual abordou técnicas para alcançar a mudança de cultura no que se diz respeito ao cuidado com o paciente. Na palestra, Talita pautou a importância do engajamento do líder no processo de aprimoramento das práticas para segurança do paciente e discursou sobre os indicadores para termômetro de marcadores de boas práticas para segurança do paciente. “É necessário que o enfermeiro tenha ciência da situação do paciente para institucionalizar as práticas de segurança do paciente, bem como uma cultura não-punitiva para identificação de eventos adversos.
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