COREN-SP prossegue a luta pela municipalização das 30 horas

O COREN-SP continua na luta pela regulamentação da jornada de 30 horas semanais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem. Enquanto o PL 2.295/2000 não entra em pauta no Congresso, os membros do Conselho prosseguem com a negociação nos municípios paulistas. 

No início do mês (2/4), o Primeiro-secretário do COREN-SP, Donato José Medeiros, esteve em Itatiba, na região de Campinas, onde discutiu o assunto com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itatiba e Morungaba (região de Jundiaí), Rodney Antonio Silvano, e com o assessor jurídico da entidade, Rodrigo Francisco. Ficou acertada a formação de uma comissão para iniciar as negociações com os poderes executivo e legislativo.

Primeiro-secretário do COREN-SP, Donato José Medeiros (à esq.) com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itatiba e Morungaba

Outra cidade da região de Campinas onde a jornada de 30 horas está em discussão é Mogi Guaçu. No final de março (26), a conselheira Ana Márcia Moreira Donnabella, da Comissão de Relações Institucionais (CRI) do COREN-SP, reuniu-se com a secretária de Saúde do município, enfermeira Clara Carvalho, com o vereador Luciano Vieira e com profissionais de Enfermagem. Também ficou definida a formação de uma comissão para coordenar a realização de oficinas, visando estudo do impacto financeiro.

Ao fundo, à esq, a conselheira Ana Márcia Moreira Donnabella e a secretária de Saúde de Mogi Guaçu, enfermeira Clara Carvalho

Já no início de março (6) o COREN-SP esteve no município de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Na ocasião, o conselheiro Luciano da Silva (CRI) reuniu-se com profissionais de enfermagem e representantes da secretaria de Saúde. Foi discutido o dimensionamento de pessoal, o processo de trabalho da enfermagem e as medidas que podem ser adotadas para atenuar o impacto financeiro. 

O conselheiro Luciano da Silva (camisa branca) com profissionais de enfermagem de Ferraz de Vasconcelos

No último ano, a redução da jornada tornou-se realidade nas cidades de Boituva, Itaquaquecetuba, Guarujá e Barueri, graças à intermediação do COREN-SP. Além de Itatiba, Mogi Guaçu e Ferraz de Vasconcelos, a questão está sendo discutida nos municípios de Amparo, Registro, Indaiatuba, Tietê, Jaguariúna, São João da Boa Vista, Paulínia, Valinhos e Santa Bárbara D’ Oeste. Isso mostra que a municipalização é a alternativa.

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