COREN-SP participa de Grupo de Trabalho sobre Hepatites Virais na capital

O COREN-SP participou segunda-feira (27/4) de reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre Hepatites Virais, vinculado à Comissão Municipal de DST/AIDS de São Paulo. O encontro foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.


O conselheiro Edir Kleber Bôas Gonsaga (à esquerda) e os demais participantes do GT discutiram o trabalho em conjunto com a Comissão Municipal de DST/AIDS para uma prevenção mais eficaz dos diversos tipos de hepatites virais 

Além do conselheiro Edir Kleber Bôas Gonsaga, que é o representante da autarquia no GT, participaram da reunião membros da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde do município de São Paulo). “Um dos tópicos discutidos foi o de unificar o GT de Hepatites Virais e a Comissão Municipal de DST/AIDS, de forma a tornar mais eficiente o trabalho de prevenção às hepatites virais”, explicou o conselheiro Edir Kleber Gonsaga.

Sobre as hepatites

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, ou por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. As hepeatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas. Quando se manifestam, provocam cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser obrigatoriamente informada aos serviços de vigilância do município. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor. (FONTE: Ministério da Saúde; http://www.aids.gov.br/). 

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