Atualização sobre o novo coronavírus é tema de palestra no Coren-SP Educação

O Coren-SP Educação promoveu no último dia 13/2 uma palestra sobre a situação epidemiológica do novo coronavírus 2019-nCoV no mundo, abordando os fluxos de vigilância epidemiológica e a biossegurança nos serviços de saúde.

Analista de saúde e enfermeira da coordenação de Vigilância em Saúde SMS/SP, Ana Beatriz Pagliaro Amorim

O novo agente do coronavírus foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 40,5 mil casos registrados em 18 países, com 910 mortes, o que mobilizou organismos internacionais e a comunidade científica na busca por respostas de prevenção, transmissão e tratamento desse novo tipo de coronavírus.

No Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até 11 de fevereiro de 2020, são oito casos suspeitos em investigação para o coronavírus, em cinco estados. São Paulo é o estado que lidera em número de casos suspeitos, com três. Até o momento, 32 casos foram descartados e não há nenhum caso confirmado no país.

Ministrada pela analista de saúde e enfermeira da coordenação de Vigilância em Saúde SMS/SP, Ana Beatriz Pagliaro Amorim, a palestra abordou o processo de instrumentação de investigação epidemiológica e o papel da vigilância na suspeita dos casos.

Segundo Ana Beatriz, uma equipe capacitada consegue conter uma propagação e, até mesmo, evitar uma epidemia

“Quando nós temos casos suspeitos, prováveis ou confirmados, automaticamente o paciente deve ser colocado em isolamento, seja ele hospitalar ou domiciliar. A equipe de vigilância entra em ação para identificação enquanto o paciente encontra-se isolado, depois fazemos a coleta de exames para verificarmos a situação. Se no resultado não constar a presença do vírus, ele será liberado do isolamento”, explica Ana.

A enfermeira ainda ressalta que disseminar essas informações sobre o Coronavírus é importante para sensibilizar as equipes que atendem os casos de suspeita, orientando sobre como adotar as precauções ideais. “A enfermagem é quem está na porta de entrada dos sistemas de saúde. O primeiro atendimento é feito por nós, então é essencial que estejamos aptos para agir. Uma equipe capacitada consegue conter uma propagação e, até mesmo, evitar uma epidemia”, avalia.

 

 

Como posso ajudar?