Coren-SP e associações de obstetrizes dialogam sobre reconhecimento à categoria

O Coren-SP recebeu na tarde de ontem (17) representantes da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo-SP) e da Associação de Alunos e Egressos do Curso de Obstetrícia da Universidade de São Paulo (AO-USP) para dialogar sobre medidas de reconhecimento e garantia da presença de obstetrizes nos ambientes de trabalho.

O conselho foi representado pelo primeiro-tesoureiro Luciano Santos e pelos conselheiros Marcelo Conceição (coordenador da Comissão de Relações Institucionais) e Edson Luz (coordenador-adjunto da Comissão de Relações Institucionais). A vereadora de São Paulo Luana Alves também acompanhou o encontro, em apoio à pauta das profissionais.

Reunião no Coren-SP reuniu entidades de obstetrizes

As obstetrizes informaram serem alvo de constrangimentos em seu cotidiano, o que dificulta seu exercício profissional e também o acesso às mulheres para o trabalho realizado pela categoria. “Reivindicamos discussões em grupo de trabalho, reconhecimento público, apoio para as questões relacionadas à empregabilidade no âmbito público e privado e confiamos que haverá uma tomada de decisão favorável à essas pautas por parte do Coren-SP”, detalhou Marlise Lima, presidente da Abenfo-SP.

“Nossa expectativa é que as obstetrizes possam exercer seu trabalho sem discriminação, a nível de atenção básica e hospitalar”, destacou Gabriela Barbosa Dias de Lima, presidente da AO-USP.

A vereadora Luana Alves (à direita) intermediou o contato entre as instituições

A vereadora Luana Alves se mostrou satisfeita por ter participado da intermediação do encontro. “São profissionais que têm a qualificação para atendimento a mulheres, mas que não conseguem ser contratadas justamente por uma discriminação por parte de empregadores em relação ao curso que elas fizeram”, avaliou.

O primeiro-tesoureiro do Coren-SP, Luciano Santos, destacou que as demandas foram acolhidas e serão avaliadas dentro do escopo de atuação do conselho. “As obstetrizes têm seu trabalho regulamentado e também têm direito à sua autonomia profissional e inserção reconhecida no mercado de trabalho”, comentou.

Coren-SP, Abenfo-SP e AO-USP dialogaram sobre medidas de favorecimento ao trabalho das obstetrizes nas instituições de saúde

Saiba mais: