CERCA DE UM MILHÃO DE PROFISSIONAIS COMEMORAM SEMANA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM

Neste mês de maio, entre os dias 12 e 20, o país inteiro comemora a Semana
Brasileira de Enfermagem. Instituída por Decreto presidencial de Getúlio Vargas
em 1938, a data marca a realização de uma série de atividades voltadas para os
cerca de um milhão de profissionais da área em todo o país.

A moderna enfermagem, como a conhecemos, teve início no século XIX, com os
trabalhos da inglesa Florence Nightingale – primeira profissional de saúde a
aplicar os conceitos de higiene no ambiente hospitalar como fator adjuvante no
restabelecimento de doentes. No Brasil, a figura de Ana Nery é a que obtém
maior destaque. Conhecida como a ‘Mãe dos Brasileiro”, Ana Nery ofereceu-se
como voluntária durante a Guerra do Paraguai – onde lutaram seu marido e
filhos – trabalhando como enfermeira.

Os profissionais de enfermagem do Brasil de hoje têm batalhas muito maiores a
lutar – batalhas contra os maus salários, o preconceito e a falta de
reconhecimento pela sociedade.

No Brasil a profissão de enfermagem se divide em três categorias distintas:
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, cada um com conhecimentos
e atribuições específicos, ”mas que atuando conjuntamente, representa uma
classe, que trabalha dia e noite em favor do ser humano”, explica a Presidente
do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN-SP), enfermeira
Ruth Miranda de Camargo Leifert. Os enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem são os únicos profissionais de saúde a permanecer 24 horas
diárias ao lado do paciente.

No Estado de São Paulo, o exercício ético e legal da enfermagem é garantido
pelo COREN-SP, que através de uma constante atuação de seus fiscais, é
capaz de detectar irregularidades na atuação dos cerca de 270 mil profissionais
inscritos no Estado. “Queremos assegurar que o paciente esteja sempre em
boas mãos” explica a presidente do COREN-SP

O maior beneficiado pelas ações do COREN-SP é a sociedade paulista, que tem
garantida a qualidade da assistência de enfermagem nos hospitais, clínicas e
postos de saúde. “A sociedade precisa saber que sem o trabalho de fiscalização
do COREN-SP, qualquer pessoa despreparada poderia vestir uma roupa branca
e dizer-se enfermeiro”, alerta Ruth Miranda. Durante os anos em que a
fiscalização do COREN-SP não atuava foram inúmeros os casos de leigos
causando a incapacidade física e até a morte de pacientes. O Conselho de
Enfermagem existe para proteger a população”, conclui a presidente do
COREN-SP.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
MÔNICA ANDRADE