Câmaras Municipais São José do Rio Preto e Itápolis e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP emitem moção em apoio ao Piso Salarial
Com argumentos que destacam a longa luta da enfermagem para alcançar um salário digno da profissão, a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) e a Câmaras Municipais de São José do Rio Preto e Itápolis se pronunciaram a favor da revogação da suspensão do Piso Salarial da Enfermagem.
No documento, a Escola de Enfermagem defende a viabilidade da medida apresentando a viabilidade financeira da proposta, mostrando que ela corresponde a apenas 2,7% do PIB da saúde, 4% do orçamento do SUS, 2% de acréscimo na massa salarial dos contratantes, e 4,8% do faturamento dos planos de saúde no ano de 2020. Embasada na premissa do trabalho digno, citados na Constituição Federal, a instituição afirma que “ao valorizar a enfermagem, é possível atingir metas de saúde e a melhoria de desenvolvimento social e econômico e de equidade de gênero, por ser uma profissão majoritariamente feminina”
Já a Câmara Municipal de São José do Rio Preto defende a implementação do piso fundamentada no fato de a enfermagem ser a responsável pela manutenção da eficiência na saúde pública brasileira. “Os profissionais de enfermagem travaram uma verdadeira batalha em defesa da vida da população brasileira e mantiveram-se na linha de frente dos leitos hospitalares e dos cuidados com as pessoas durante o período mais grave da pandemia do coronavírus.”
O município de Itápolis, por meio de uma moção de apelo, defende a viabilidade do piso com a justificativa de que “a enfermagem e suas atividades auxiliares, categorias de profissionais abnegados, que colocam em risco a própria saúde para salvar vidas de outras pessoas, surpreendentemente continuam absolutamente desvalorizadas por todo o Brasil.”
A EERP e a Câmaras Municipais reiteram, ao longo do texto, a possibilidade da integração e subfinanciamento do piso sem qualquer interrupção no andamento do pagamento.
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