Bronzeamento artificial pode aumentar o risco de contrair câncer de pele

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha indicou que a maioria das pessoas que pratica o bronzeamento artificial está em um grupo com alto risco de contrair câncer de pele. A pesquisa, encomendada pela ONG Cancer Research UK, entidade beneficente britânica de fomento a pesquisas sobre câncer, constatou que 82% das pessoas que fazem ou já fizeram bronzeamento artificial se submeteram ao recurso pela primeira vez quando tinham menos de 35 anos de idade. Pesquisas anteriores sobre o câncer de pele, revistas em 2007 pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer, tinham revelado que pessoas que começavam a fazer bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumentavam em até 75% as chances de contrair melanoma. A Cancer Research resolveu tentar descobrir quantas pessoas faziam parte desse grupo de risco. A nova enquete entrevistou 4 mil pessoas. Destas, 40% afirmaram que já haviam feito o bronzeamento artificial – e, desse grupo, 82% revelaram que o fizeram antes dos 35 anos de idade.