As 5 etapas de evolução da Sepse
A Sepse é a doença que mais mata no mundo, registrando um índice de óbitos maior do que o câncer de mama, Aids e infarto. Ela é desencadeada por uma inflamação do sistema imunológico, devido à invasão de agentes infecciosos na corrente sanguínea. De acordo com Renata Pietro, conselheira do Coren-SP, chefe de enfermagem da UTI do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e autora do livro “Sepse para enfermeiros – as horas de ouro: identificando e cuidando do paciente séptico”, muitos profissionais de saúde não estão preparados para identificar a síndrome. “A mortalidade é altíssima porque ela é subnotificada, já que os profissionais, tando médicos como enfermeiros, não conseguem identificá-la, confundindo-a com outras doenças”, explica.
Relacionamos as cinco fases que compõem o processo de evolução da Sepse:
1) Infecção
Microorganismo invasor de tecido estéril. Pode ser um fungo, uma bactéria ou um protozoário.
2) Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)
Resposta clínica resultante de uma agressão não específica. A presença de ao menos dois dos sintomas listados a seguir é um indicativo de Sepse.
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Temperatura acima de 38,6º C ou abaixo de 36º C
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Frequência respiratória acima de 20 rpm
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Leucócitos acima de 12.000 ou abaixo de 4.000
3) Sepse
SRIS com foco infeccioso confirmado ou suspeito.
4) Sepse grave
Falência hematológica, metabólica, pulmonar, do sistema nervoso central, cardiovascular e/ou renal.
5) Choque séptico
Hipotenão refratária, com obstrução dos vasos, inviabilizando a aplicação de soro ou qualquer outro medicamento. Quando o paciente atinge essa etapa da síndrome, não há outro desfecho para o caso senão a morte.
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