COREN-SP empossa novos membros da CEE do Instituto da Criança

O COREN-SP empossou, na manhã desta quinta-feira (28), os novos membros da Comissão de Ética de Enfermagem (CEE) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, na capital paulista. Participaram da cerimônia a vice-presidente do Conselho, Fabíola de Campos Braga Mattozinho, e o conselheiro Estevão Luis Silva Bassi.

A vice-presidente do COREN-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho, destacou a importância das CEE

Durante palestra, a vice-presidente destacou o papel da CEE, a rotina de atuação, além das suas competências e responsabilidades. “O objetivo da CEE é garantir a conduta ética dos profissionais de Enfermagem dentro da instituição onde estão estabelecidas. Temos que sair da lógica de que a Comissão só pune e fiscaliza. A CEE tem o papel de orientar e dar um respaldo aos profissionais”, argumentou.

A cerimônia de posse dos novos membros da CEE contou com a presença do conselheiro Estevão Luis Silva Bassi e da vice-presidente do COREN-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho

O papel educativo da CEE foi frisado pela presidente da CEE do Instituto da Criança, Carla Regina Tragante, ao passar o cargo para enfermeira Juliana Campana. “O Seminário de Ética, realizado pelo COREN-SP, em dezembro, no Einstein, foi essencial para construímos essa nova visão da CEE, de orientação e educação. Hoje atuamos de forma a dar todo o suporte que a equipe precisa”, ressaltou Tragante.

A vice-presidente do COREN-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho, detalhou a rotina de trabalho da CEE, além de competências e responsabilidades

Ao falar sobre as condutas da CEE, Fabíola fez questão de relacionar a dimensão técnica às questões legais e éticas. “Não tem como avaliar as questões éticas sem associar às questões legais que envolvem o exercício da profissão e o conhecimento técnico-científico seu e de sua equipe”.

A vice-presidente do COREN-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho (à esq.) com a nova CEE do Instituto da Criança

Em 2013, das 478 denúncias realizadas pelas CEEs, 46,2% foram contra enfermeiros, 35,4% contra auxiliares e 18,4% contra técnicos de Enfermagem. Destas, 47,7% foram arquivadas, 7,7% tiveram conciliação e 44,6% resultaram em instauração de sindicância. A maior parte das denúncias, 54%, teve como origem aspectos de relacionamento humano.  

Novos e antigos membros da CEE do Instituto da Criança, com os representantes do COREN-SP

 

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