Campanha conclama população a realizar o teste de HIV

Desde o último dia 20/11, o Ministério da Saúde realiza a campanha “Não fique na dúvida. Faça o teste”, que destaca a importância do teste para saber se a pessoa é portadora do vírus HIV, causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).

Na campanha, pessoas que vivem com o vírus há algum tempo contam suas experiências para mostrar que é possível viver com qualidade tendo o vírus, desde que se descubra a tempo de aderir ao tratamento.

A campanha, adotada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, é alusiva ao Dia Mundial da Luta Contra a Aids, lembrado internacionalmente em 1º de dezembro.

OMS pede “Contágio Zero, Mortes Zero e discriminação Zero”
O tema da campanha de 2012 da Organização Mundial da Saúde para luta contra a Aids, lançada dia 29 de novembro, enfatiza a eficiência do combate à doença e também à discriminação.

“Atingindo o Zero: zero novos contágios. Zero mortes por doenças relacionadas à Aids. Zero Discrimionação” é o tema que a OMS está usando para alertar que em 2011 cerca de 2,5 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus HIV, sendo que se estimam 1,7 milhões de mortes causadas por doenças relacionadas à Aids no mesmo ano.

A OMS também enfatiza o progresso no combate à doença, especialmente com o uso dos medicamentos antirretrovirais que reduzem a quantidade de vírus no sangue e aumenta o tempo de vida com qualidade dos portadores do HIV.

Estatísticas do Brasil
Segundo levantamentos do Minsitério da Saúde, cerca de 530 mil pessoas vivem com o vírus HIV Brasil, sendo 432 mil deles com idade entre 15 e 49 anos. Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011, foram registrados no País 656,7 mil casos.

Há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres. Em 2011, foi diagnosticado 1,9 caso em homem para cada registro da doença em mulher. Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no País é concentrada em grupos populacionais com comportamentos que os expõem a um risco maior de infecção pelo HIV, como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas.

A forma de transmissão mais comum entre as pessoas acima de 13 anos de idade é a sexual. Nas mulheres, 88,7% dos casos registrados em 2011 decorreram de relações heterossexuais. Entre os homens, 43% dos casos se deram por relações heterossexuais e 32% entre homo/bissexuais . O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.

Nos últimos 10 anos a taxa de mortalidade tem caído. De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids-DST, em 2002 morriam 6,3 infectados a cada 100 mil habitantes, número que passou para 5,6 em 2011 – queda de aproximadamente 12%. Na comparação regional, verifica-se que o Sudeste apresenta comportamento similar, enquanto que as regiões Norte, Nordeste e Sul apresentam tendência de aumento. O coeficiente da região Centro-Oeste encontra-se estável.

Com informações do Ministério da Saúde (www.aids.gov.br)

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