Palestra traz o Código de Ética para a realidade dos profissionais

Memorizar cada palavra do Código de Ética em Enfermagem não é uma necessidade ou obrigação legal. Necessário é ter a completa consciência de que, em cada uma daquelas palavras, residem as mais elementares e vitais normas de conduta e de comportamento dos profissionais de enfermagem. Com este conceito em mente, a enfermeira e fiscal do COREN-SP, Regiane Fernandes, apresentou a palestra “O código de ética aplicado à prática de enfermagem” no terceiro dia de atividades do 2º Fórum de Enfermagem do COREN-SP e 1º Fórum de Medicina da Associação Médica Brasileira.

O Código de Ética é um conjunto de regras gerais de comportamento profissional. Muitas delas pautadas no bom senso. Mas, infelizmente, não se pode confiar no bom senso de todos, razão esta que tornou necessário colocar no papel estas regras que fazem o Código.
Preferindo uma abordagem que aproximou a plateia dos artigos apresentados pelo Código, Regiane trouxe vídeos de reportagens de televisão veiculadas nos últimos anos, ilustrando exemplos de atos de negligência, imperícia e imprudência de profissionais de enfermagem que geraram danos aos pacientes sob seus cuidados.

A palestrante também visitou artigos da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei 7.498/86), lembrando aos participantes da atividade que não existe compreensão do Código de Ética se não existir, antes, a compreensão da própria profissão; o entendimento de cada uma das competências de cada membro da equipe de enfermagem.

Um ponto bastante explorado por Regiane foi a questão do engajamento social do profissional de enfermagem. ”Todas as minhas ações, enquanto profissional, têm a ver com o outro. Uma vacina, por exemplo, não é um ato isolado, voltado para aquele paciente que está sendo vacinado. A repercussão da vacina que eu aplico recai sobre toda a sociedade”.

A palestra foi concluída com um alerta para que todos os profissionais estejam atentos ao que determinam as leis e o Código de Ética da profissão, que têm, como objetivo máximo, garantir segurança da assistência para o paciente, e segurança de ações para o profissional.

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