Computador ajuda a definir melhor tratamento para Aids

Médicos e estatísticos trabalham em conjunto para finalizar um projeto que ajudará no tratamento dos doentes com Aids. O Grupo de Pesquisas em Bancos de Dados do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, juntamente com o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde (PNDS/AIDS), desenvolveu um software que ajuda os médicos de todo o Brasil a saberem quais drogas devem ser ministradas na formulação de coquetéis anti-HIV. Desde 2005 em funcionamento, o programa localiza as mutações genéticas do vírus e, por meio de um conjunto de regras pré-estabelecidas, indica a quais medicamentos o vírus está resistente. Essas regras são conhecidas como o ?algoritmo brasileiro?. ?A resistência do vírus ao coquetel é, atualmente, o principal fator que leva os portadores do vírus a não controlarem a infecção decorrente da síndrome?, explica João Eduardo Ferreira, professor do IME e integrante do projeto de desenvolvimento do software. O PNDS/AIDS desenvolveu uma rede com 14 laboratórios em todo o País, denominada Rede Nacional de Genotipagem (Renageno), para a realização de cerca de 6 mil testes anuais. Cerca de 500 médicos foram capacitados para a análise dos resultados do teste. Mais informações: (0XX11) 3091-6147; e-mail jef@ime.usp.br, com João Eduardo Ferreira.