Não há tempo a perder – Dia Mundial de Combate ao Mal de Alzheimer

Hoje, 21 de setembro, Dia Mundial de Combate ao Mal de Alzheimer, os especialistas aproveitam para alertar a população que até 2040, mais de 80 milhões de pessoas poderão desenvolver a doença. No mundo, já são 21,3 milhões de pessoas afetadas com o mal de Alzheimer e os transtornos relacionados a ele. Só no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), aproximadamente um milhão de idosos acima dos 60 anos sofre da doença. Para reverter a situação, a Alzheimer Disease International (ADI), uma organização que reúne 75 associações nacionais de doentes, escolheu o slogan Não há tempo a perder para o Dia Mundial do Alzheimer. Estas associações foram convidadas a organizar em seus respectivos países atividades destinadas a conscientizar as pessoas sobre as realidades da vida com uma deterioração mental. Enquanto o mundo se mobiliza para combater a doença, mais uma nova pesquisa pode ajudar a reduzir o risco da doença. O estudo é coordenado pela farmacêutica Tereza Cartaxo, da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), acaba de revelar que há uma a relação entre os níveis de homocisteína (aminoácido relacionado à formação de placas ateroscleróticas) no sangue e a doença de Alzheimer em idosos brasileiros. Como os níveis do aminoácido podem ser controlados com alimentação, há uma chance de reduzir o risco da doença.