São Paulo quer vacinar 3,2 milhões contra paralisia infantil

A prevenção é o meio mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é a única arma. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. Na campanha deste ano cerca de 23 mil postos de vacinação, 50 mil profissionais e mais de 4,8 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estarão à disposição da população em todo o Estado. A vacinação contra paralisia acontece em duas etapas_ a primeira agora em 10 de junho e a segunda em agosto. As crianças precisam comparecer aos postos nas duas datas. As crianças poderão receber, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B. A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba. Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região.