Novembro Azul: Coren-SP discute saúde do homem em atividade com especialistas
O Coren-SP aborda autocuidado e assistência à população masculina em atividade alusiva ao Novembro Azul. O encontro acontece na sede do Coren-SP e com transmissão no Youtube, às 8h do dia 30/11, para trazer discussões a respeito do autocuidado e da atuação da enfermagem no cuidado ao homem.
Dados disponibilizados pelo Instituto Nacional do Câncer alertam sobre o impacto do câncer de próstata e de bexiga para a saúde publica. Um levantamento realizado sobre a incidência da doença em 2023 estima aproximadamente 79 mil diagnósticos positivos no país.
O encontro trata além das questões relacionadas às atividades clinicas para o tratamento e prevenção das doenças. As apresentações também abordam os estigmas e tabus que afetam a conscientização e o avanço na assistência à população masculina, como medo e concepções culturais.
O presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos, classifica a realização da atividade como uma oportunidade de incluir discussões importantes para o avanço da saúde pública e evidenciar pautas relevantes para a manutenção da qualidade das atividades atribuídas às equipes de enfermagem. “A gestão 2021-2023 trabalha com o propósito de subsidiar a categoria por meio de ações educativas e informação de qualidade. As ações lideradas pelo Coren-SP ocorrem com a finalidade de promover o aprimoramento das atribuições da categoria, gerando conscientização e valorização da comunidade”, apontou.
Sintomas, prevenção e tratamento
O tabagismo e a exposição a compostos químicos como óleos, petróleo, agrotóxicos e minérios tendem a colaborar para o desenvolvimento do câncer de bexiga e de próstata. No caso do câncer de próstata, deve-se atentar a fatores como excesso de gordura corporal e incidência em pai ou irmãos menores de 60 anos.
Os primeiros sinais do câncer de próstata e de bexiga podem ser notados a partir de constantes idas ao banheiro e dificuldades para urinar. Em casos mais avançados, o câncer de próstata pode provocar dor óssea e insuficiência renal.
Embora a resistência e o preconceito frente ao exame de toque retal sejam frequentes, o método diagnóstico para detecção do câncer de próstata é insubstituível. Pois, diferentemente dos outros, não há formação de tumor, mas de pequenos nódulos que só podem ser notados por meio do toque.
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