Presidente do Coren-SP dá aula sobre registro de enfermagem para profissionais do Hospital Samaritano

O presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos, fez uma palestra na manhã desta quarta-feira (11/8) à equipe de enfermagem do Hospital Samaritano, unidade Higienópolis, na capital. O tema da atividade foi “Registro de enfermagem versus judicialização de prontuário: o que eu deveria saber?”.

James foi recepcionado pela líder de enfermagem e presidente da Comissão de Ética, Tatiane Gonçalves Gomes de Novaes do Rio e pelas gerentes de práticas assistenciais, Fernanda Formagio Minenelli e Maria Fernanda Zorzi Gatti. O local foi preparado para a palestra de acordo com os protocolos de distanciamento adequados à pandemia de Covid-19.

Presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos, e Tatiane Gonçalves Gomes de Novaes do Rio, do Hospital Samaritano

Desde o início de sua fala, James esclareceu sobre a grande importância e o grande valor que o registro de enfermagem tem, inclusive como documento com relevância jurídica. “O registro de vocês é de extrema importância para entendermos tudo o que está acontecendo com o paciente e nos respaldarmos tanto como profissionais quanto instituição”.

Após a palestra, James abriu um espaço para perguntas do público

O presidente do Coren-SP prosseguiu reafirmando a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na prevenção dos danos ao paciente e consequente redução do risco de ser processado ética, civil ou criminalmente: “Hipócrates já dizia para em primeiro lugar não causarmos danos. Florence disse a mesma coisa, que o primeiro dever de um hospital é não causar danos. E é a SAE que nos leva a não causar danos. Ela orienta o cuidado profissional e a documentação da prática”, esclareceu.

Em seguida, o palestrante se aprofundou no papel da sistematização da assistência: “Em primeiro lugar, a SAE serve para promover segurança ao paciente e isso significa profissional seguro e paciente seguro. Esses dois fatores fazem uma instituição de saúde segura. E quando deixamos nosso registro estamos dizendo que nossa assistência foi de qualidade”.

O presidente do Coren-SP em foto com ex-alunos que reencontrou durante a atividade

No fim da apresentação, os profissionais do Hospital Samaritano puderam fazer perguntas sobre o tema ao presidente do Coren-SP. Uma das dúvidas levantadas foi sobre fotografar feridas de pacientes. “Isso é proibido. Só podemos fotografar o paciente, mesmo que não mostremos o rosto dele, com autorização por escrito, especificando que a fotografia será utilizada para fins de pesquisa, por exemplo”, encerrou.