Conselheiros e fiscais inspecionam ambulatório da Penitenciária Feminina de Santana

Os conselheiros da gestão 2021-2023 do Coren-SP estão acompanhando de perto as inspeções realizadas nas instituições de saúde durante a pandemia. Enquanto os fiscais averiguam todas as questões técnicas e legais, de acordo com a legislação que rege a enfermagem e as resoluções e procedimentos preconizados pelo Cofen, eles dialogam com os profissionais da linha de frente da assistência e acompanham atentamente a ação de fiscalização. “Percebemos que essa conversa que fazemos com os técnicos, auxiliares e enfermeiros que atuam na ponta faz com que eles se sintam respaldados pelo conselho e, também, sintam-se a vontade para apontar as dificuldades que enfrentam, o que contribui com o processo de inspeção e com a ação do Coren-SP”, disse o conselheiro Gesus Andrade, que é primeiro-tesoureiro do Coren-SP. 

O conselheiro Gesus Andrade e a fiscal Gláucia em inspeção na instituição

 

No dia 24/3, ele e o conselheiro Wagner Batista participaram de uma inspeção conduzida pela fiscal Glaucia Nascimento, na Penitenciária Feminina de Santana, na capital. O local possui um ambulatório que atende as 1700 reeducandas. A enfermeira Débora Fried, a auxiliar de enfermagem Teodora  Lonas e a diretora técnica Eliete Moitinho acompanharam a ação. O espaço definitivo passa por uma reforma, que prevê a implantação de uma copa para os profissionais de enfermagem e salas de descompressão. Na ocasião, a fiscalização orientou a elaboração dos Manuais de Procedimento Operacionais Padrão (POPs) e também dos cálculos de dimensionamento. 

O conselheiro Wagner Batista destacou a importância das orientações da fiscalização e da aproximação dos conselheiros com os profissionais. “Eu sempre atuei na linha de frente e sei da importância da aproximação do Conselho e das orientações durante as inspeções. Durante as ações, tenho explicado aos profissionais que nós estamos lá para exigir das instituições as condições adequadas de trabalho, para que eles não sejam penalizados em decorrência da sobrecarga de trabalho, falta de estrutura e de protocolos, entre outros aspectos”.