Projeto da Santa Casa de Bragança Paulista ajuda a integrar jovens ao mercado de trabalho
Desde agosto deste ano, a Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista conta com um projeto de transformação de vidas de jovens profissionais de enfermagem.
A presidente do Coren-SP, Renata Pietro, ao lado do superintendente operacional da unidade, Eduardo Silva (à esquerda), da enfermeira RT, Fernanda Maffei (de rosa), e de outros funcionários da instituição
Trata-se do Projeto Somar, que busca facilitar a inserção de novos profissionais no mercado de trabalho. “Criamos o projeto porque víamos que os alunos que participavam de nossos processos seletivos nem sempre estava preparados para o mercado de trabalho, tanto em conhecimentos, quanto em postura”, explica a enfermeira Fernanda Aparecida Maffei Gomes, Responsável Técnica (RT) pela unidade.
Recorte de jornal com foto de alunos e depoimento de participante do projeto
A presidente do Coren-SP, Renata Pietro, e o vice-presidente da autarquia, Cláudio Silveira, visitaram a Santa Casa na última terça-feira (19) e puderam vconferir de perto a dinâmica da iniciativa. “É um trabalho muito legal, fantástico e conduzido pela enfermagem. São iniciativas desse tipo que mostram o valor dos nossos profissionais como líderes na área da saúde”, disse Renata.
Um mural na Santa Casa de Bragança Paulista traz algumas fotos do projeto
A RT Fernanda conta que os processos seletivos para a Santa Casa têm uma nota de corte e alguns candidatos não atingem essa meta, mas demonstram potencial. Eles então ingressam no projeto, passando por um treinamento de 45 dias. “Eles já ingressam no projeto com a carteira de trabalho assinada”, assegura.
O treinamento é conduzido pelas enfermeiras Juliana Carvalho e Cássia Isabel de Oliveira, com apoio de Renata Paixão, da educação continuada. Após os 45 dias, os jovens começam a trabalhar na Santa Casa em regime de experiência.
Renata Pietro e Fernanda Maffei em frente a cartazes da educação continuada da Santa Casa de Bragança Paulista
“Avalio que é um projeto que me fez crescer. Foi muito gratificante [participar]. Vou ter um orgulho enorme de dizer que eu fui da 2ª turma do Projeto Somar”, disse um dos jovens participantes a um jornal local.
A enfermeira Fernanda conclui explicando o sentido de recompensa profissional e pessoal que um projeto como esse pode trazer. “Nós sentimos que esses profissionais que passam pelo projeto chegam bem mais preparados. Fazer parte disso, para alguém como eu, que tem 24 anos de instituição, traz uma gratificação tremenda. Para a gente é muito bom acompanhar esse crescimento”.