Coren-SP participa de evento sobre empoderamento da enfermagem para alunos da Uninove
O Coren-SP foi um dos participantes do evento “Empoderamento: novas perspectivas profissionais da enfermagem”, realizado no auditório Símon Bolivar do Memorial da América Latina, na capital, nesta terça-feira (5/11).
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Paulina Kurcgant e Cláudia Soares Muniz
Dividido em três horários e organizado pela Universidade Nove de Julho (Uninove) para suas turmas de formandos e alunos do último semestre de enfermagem, o evento teve palestras sobre questões atuais da profissão, para que a inserção desses novos profissionais no mercado de trabalho seja a melhor possível.
Na parte da manhã, o Coren-SP foi representado pela conselheira Paulina Kurcgant. A coordenadora do curso de enfermagem da Uninove, Claudia Cristina Soares Muniz, explicou que a palestra fez muito sucesso entre os graduandos. “A palestra foi muito boa. Depois de falar, a professora Paulina ainda atendeu aos alunos com muita atenção”, disse.
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Érica Chagas falou sobre uma maior participação política dos profissionais de enfermagem
No período da tarde, a participação do Coren-SP foi com a conselheira Érica Chagas. Ela fez uma palestra na qual explicou o trabalho desenvolvido pelo sistema Cofen/Corens.
Logo no início de sua fala, Érica chamou a atenção dos graduandos para a importância de se conhecer a legislação que rege a enfermagem. “A Lei 5.905/73, que dispõe sobre a criação dos Conselhos de Enfermagem, por exemplo, é importantíssima. Vocês devem conhecê-la, assim como ao Código de Ética, para que possam saber dos direitos e deveres que vocês têm como profissionais”, explicou.
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O evento foi voltado a formandos e alunos do último semestre de enfermagem
A conselheira também fez questão de levar aos alunos uma reflexão sobre o papel fundamental que a enfermagem tem no sistema de saúde e sobre como isso deve se refletir em uma maior representatividade da categoria no cenário político.
“Temos que entender qual é o papel que representamos na sociedade e nos empoderar. Somos atores fundamentais para que o sistema de saúde funcione. Temos que saber que exercendo bem nossa profissão, teremos representação política e acabamos movimentando a realidade em favor da nossa profissão”, frisou.
Érica acrescentou que o profissional de enfermagem está capacitado a se colocar como um igual a outros profissionais de saúde e não como agente submisso a outras categorias. A chave para isso, na visão da conselheira, é a valorização do saber da enfermagem por um lado e da sua capacidade de liderança por outro. “É importante que valorizemos o saber que a nossa profissão tem. Para crescermos como profissão também precisamos de conscientização política e saber exercer a liderança”, destacou.
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Leandro Magalhães focou sua fala no papel da tecnologia
Após a palestra de Érica, o enfermeiro Leandro Magalhães, que trabalha no setor de Recursos Humanos do Hospital Nipo-Brasileiro, na zona norte da capital, falou sobre o impacto da tecnologia na realidade profissional da enfermagem.
Para ele, a tecnologia é um grande auxílio, mas não garante um bom atendimento se não houver empenho dos profissionais que a utilizam. “Será que com a tecnologia nós estamos melhores? Florence, em sua época, diminuiu muito as infecções e nós, com toda essa tecnologia, ainda temos muitos efeitos adversos. Temos a tecnologia, mas será que estamos tratando com amor?”, questionou.
Na parte da noite, o evento prosseguiu com mais palestras e apresentações para uma outra turma de alunos.