Setembro Verde: Santa Casa de Votuporanga apoia conscientização sobre doação de órgãos

A doação de órgãos é um ato nobre de amor e consciência com o próximo. Milhares de pessoas ao redor do mundo necessitam de uma oportunidade para recomeçar a viver e, é nesse exato momento, que a campanha do Setembro Verde entra em ação: doar órgãos é doar vida.

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Santa Casa de Votuporanga, no interior de São Paulo, oferece a chance de doação de órgãos, organizando rotinas que possibilitam o processo de captação de órgãos e tecidos para o transplante.

A enfermeira e coordenadora do CIHDOTT, Kelly Roberta Trindade, conta que as campanhas de conscientização e divulgação do serviço são formas de sensibilizar as famílias a autorizarem as doações. “Aproveitamos o mês de setembro para intensificar estas ações com os nossos parceiros, reforçando a importância do ato com a população”, conta Kelly.

A enfermeira e coordenadora do CIHDOTT, Kelly Roberta Trindade

A coordenadora explica que a comissão é formada por três enfermeiros, um técnico de enfermagem e quatro médicos. Kelly destaca a importância da atuação das equipes de enfermagem durante o processo, como, por exemplo, na busca ativa de potenciais doadores, no acompanhamento e auxílio na abertura e fechamento de protocolos de morte encefálica, no auxilio da manutenção de potenciais doadores, em entrevista com familiares, na coordenação de todo o processo de doação, inclusive na retirada de córneas. Além disso, as equipes são encarregadas de atuarem com os processos administrativos do CIHDOTT.

O CIHDOTT da Santa Casa de Votuporanga organiza rotinas que possibilitam o processo de captação de órgãos e tecidos para o transplante

“Nós procuramos desenvolver nosso papel com ética, seriedade e, acima de tudo, amor e empatia. Lidar com a dor da perda de uma família é difícil e exige uma comunicação baseada no respeito e na solidariedade. A equipe está sempre preparada, com formação de diversos treinamentos e capacitações relacionadas à comunicação de más notícias. A nossa missão é transformar o momento de luto familiar na possibilidade de doação de órgãos, mas sempre respeitando a decisão da família em questão”, explica Kelly.

A coordenadora explica que a comissão é formada por três enfermeiros, um técnico de enfermagem e quatro médicos.

Segundo a coordenadora, o que a motiva a seguir nesse trabalho é saber que parte do seu esforço contribui para salvar e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para ela, acompanhar as histórias da rotina do hospital é sinônimo de um aprendizado constante. “Aprendo com cada família que passa pela comissão, seja na solidariedade em um momento de dor, ou na emoção de que o ente ficará eternizado por meio da doação. Independente do aval da família, nada nos impede de continuar com o nosso trabalho Todos os casos fazem parte da nossa trajetória, todos fazem parte da construção da vida”, avalia Kelly.

 

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