Santa Casa de Ubatuba realiza parto humanizado em prol da saúde e segurança dos bebês
A maternidade costuma ser um momento único e muito especial para algumas mulheres. E é justamente por esse motivo, que a Santa Casa de Ubatuba tem como prioridade o bem-estar das gestantes e dos seus futuros bebês.
A enfermeira obstetra Lisandra Constantino Marques, que trabalha na instituição, explica que a técnica do parto humanizado proporciona à parturiente opções para que elas se sintam mais à vontade para dar a luz. “Hoje em dia, a gestante participa ativamente em todas as etapas do processo, respeitando seus princípios e desejos durante o trabalho de parto”, diz.
A maternidade da Santa Casa conta com uma sala de três leitos para o pré-parto, parto e pós-parto e uma sala de parto humanizado devidamente equipada, proporcionando assim uma assistência integral à saúde num ambiente tranquilo e receptivo.
Com cerca de 1.200 partos realizados anualmente, sendo 60% normais, Lisandra conta que as parturientes podem escolher a posição, como, por exemplo, ao invés da tradicional, elas podem ficar em quatro apoios. Também há a opção de utilizar a bola suíça, fazer exercícios para amenizar a dor, ter o apoio de doulas (mulheres treinadas para ajudar durante o parto), usar a banqueta de parto, entre outras opções que a instituição disponibiliza.
“A nossa maternidade dispõe de diversas ações para fortalecer o vínculo familiar. Assim que a criança nasce, ainda ligada ao cordão umbilical, no colo da mãe, ela recebe os primeiros cuidados e o leite materno. Mesmo quando é feita a cesariana, o contato pele a pele e o aleitamento também se fazem necessários nas primeiras horas de vida”, destaca a enfermeira.
Segundo Lisandra, a enfermagem obstétrica é fundamental em todo o acompanhamento do parto humanizado, proporcionando às mulheres um forte sentimento de confiança e segurança durante o processo e auxiliando no cuidado com o recém-nascido. “É indispensável que a equipe seja capacitada e sensibilizada para trabalhar em conjunto, visando os desejos da parturiente, sempre respeitando as normas e condutas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde”, diz.
Para ela, os enfermeiros são profissionais escolhidos para fazer a diferença na sociedade. “Infelizmente nesse mundo existe muito sofrimento e frieza por parte das pessoas. E, como dizem os nossos pacientes, ser enfermeiro é ser anjo sem asas… é estar aqui na terra para fazer a diferença. O cuidar vai muito além da profissão, para cuidar tem que amar!”, finaliza.