Prefeitura de São Paulo realiza campanha de conscientização sobre Hanseníase

O dia 16 de janeiro foi definido pela Prefeitura de São Paulo como Dia H para Conscientização e Combate à Hanseníase, no âmbito da campanha  Janeiro Roxo. O objetivo é aumentar o diagnóstico precoce dos casos e auxiliar no tratamento correto da doença, por meio da sensibilização e treinamento dos profissionais de saúde da atenção básica.

A hanseníase é uma enfermidade que atinge a pele, os nervos e pode levar a deficiências físicas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), o Brasil ocupa o segundo lugar em números de casos, atrás apenas da Índia. Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença.

Transmitida pelo ar, por meio do convívio com pessoas que possuem a doença e não fizeram o tratamento adequado, a hanseníase se manifesta como manchas com diminuição de sensibilidade ao frio, calor, dor, toque e cores variadas: esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada. Dormência, sensação de choque, agulhadas ao longo de nervos dos braços e pernas, caroços no corpo, diminuição da força muscular das mãos, pés ou da face, também são sinais de manifestação.

A hanseníase tem cura, o tratamento é simples e gratuito e pode ser feito em qualquer estágio da doença. Entretanto, o diagnóstico precisa ser feito o quanto antes: quanto mais cedo iniciar o tratamento, menores são as agressões aos nervos. O paciente que realiza o tratamento corretamente não transmite a doença a familiares, amigos ou colegas de trabalho.

Com a participação do Programa Municipal de Controle de Hanseníase (PMCH), Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS), Unidades de Referência de Hanseníase, Unidades Básicas de Saúde (UBS), ONGs e outras instituições públicas e privadas, a prefeitura realizará no Dia H diversas atividades em diferentes locais da cidade, como eventos em locais públicos com a utilização de folders e cartazes informativos, visando a divulgação de sinais e sintomas da doença para o maior número de pessoas possível.

O Coren-SP valoriza e reforça a importância da realização da campanha, já que a hanseníase demanda um tratamento com acompanhamento dos pacientes e todos ao seu redor, inclusive, os profissionais de enfermagem. No dia 10 de janeiro, às 9h, Carlos Tadeu Maraston, da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, realizará uma palestra no Coren-SP Educação (inscreva-se aqui) sobre os desafios da enfermagem relacionados à doença.

Clique aqui para mais informações no site da prefeitura de São Paulo.

 

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